Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Justiça aceita denúncia e suspeito de matar dono de bar de rock vira réu

    MP havia denunciado Diego de Almeida Pereira, de 34 anos, por homicídio qualificado por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima

    Carlos "Nenê", de 58 anos, morto em seu próprio bar, na zona sul de São Paulo
    Carlos "Nenê", de 58 anos, morto em seu próprio bar, na zona sul de São Paulo Reprodução/Instagram

    Rafael VillarroelThomaz Coelhoda CNN* Em São Paulo

    O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou a denúncia contra Diego de Almeida Pereira, de 34 anos, suspeito de matar Carlos “Nenê” Monteiro, de 58, assassinado no último dia 15 de junho, após intervir contra o homem que incomodava outras pessoas dentro de seu bar (Malta Rock Bar), na zona sul da capital paulista.

    O MP havia denunciado o agora réu por homicídio qualificado, com o agravante de motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima.

    Segundo a Justiça, a defesa do agora réu tem 10 dias para responder à acusação.

    O pedido foi assinado no último dia 3, pelo magistrado Bruno Ronchetti de Castro, da 1ª Vara do Júri de SP.

    O julgamento de Diego de Almeida já tem data para acontecer, e está previsto para o dia 20 de janeiro de 2025, às 15h, conforme consta no processo.

    A CNN procurou a advogada que representa o réu no processo, mas não obteve retorno até a publicação dessa reportagem.

    O caso

    O crime aconteceu no dia 15 do mês passado, no Malta Rock Bar, localizado no bairro Mirandópolis, na Zona Sul da capital.

    Carlos “Nenê” Monteiro tinha 58 anos e morreu após ser ferido por golpes de canivete.

    Segundo as investigações, o acusado estava alterado e incomodando outras pessoas no bar quando foi questionado por “Nenê” sobre seu comportamento e por estar portando um canivete.

    Nesse momento, Diego de Almeida Pereira, de 34 anos, atacou a vítima com um golpe no pescoço.

    Pessoas que estavam no local contiveram e desarmaram o suspeito até a chegada dos policiais.

    Na denúncia, a Promotoria ainda destacou que o crime foi cometido por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima, o que “caracteriza o desprezo pela vida humana”.

    *Sob supervisão