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    Empresa lança na B3 primeiro ETF voltado às finanças descentralizadas

    Fundo DEFI11 é o quarto voltado ao universo dos criptoativos disponibilizado no Brasil pela Hashdex

    DEFI11 deve contar inicialmente com 12 ativos, divididos em três categorias do universo das finanças descentralizadas
    DEFI11 deve contar inicialmente com 12 ativos, divididos em três categorias do universo das finanças descentralizadas Foto: Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images

    João Pedro Malardo CNN Brasil Business

    em São Paulo

    A Hashdex anunciou nesta segunda-feira (17) que vai lançar o primeiro ETF da B3, a bolsa de valores brasileira, voltado para o universo das finanças descentralizadas, também chamadas de DeFi. Ele deve estrear na bolsa em fevereiro, com o código DEFI11.

    Segundo a empresa, o objetivo é oferecer aos investidores uma exposição “diversificada, segura e regulada” a todos os segmentos da cadeia de valor do ecossistema das finanças descentralizadas.

    Um ETF (Exchange Traded Fund) é um produto que tem a performance referenciada em índices, acompanhando assim o desempenho de diversas empresas em um só investimento. Hoje, existem 56 disponíveis na B3.

    “As finanças descentralizadas nada mais são que aplicações baseadas em blockchain e contratos inteligentes que viabilizam a criação de uma nova infraestrutura para os serviços financeiros tradicionais, como empréstimos, seguros e transações de valores”, afirma Marcelo Sampaio, presidente da Hashdex.

    O ETF surgiu a partir de uma parceria com a CF Benchmarks, provadora de índices de criptoativos. Ele vai espelhar o “CF DeFiModified Composite Index”, um índice que busca representar o setor englobando ativos segundo critérios de elegibilidade.

    O DEFI11 deve contar inicialmente com 12 ativos, divididos em três categorias. A de Protocolos DeFi terá as ações da Unisawap, AAVE, Compound, Maker, Yearn, Curve, Synthetix e AMP.

    As de Protocolos de Suporte, voltados a armazenamento e consulta de dados, reúne Polygon, Chainling e The Graph. Por fim, a de Plataformas de Registro, blockchain onde as transações são validades e registradas, terá a Ethereum.

    Com o lançamento, a Hashdex passará a oferecer o quarto ETF de critopativos da fintech na B3. Ela lançou o primeiro ETF de criptomoedas da bolsa, o HASH11, que já possui mais de 125 mil investidores e R$ 2,6 bilhões sob gestão.

    Em 2021, também foram lançados o BITH11, um produto voltado ao bitcoin verde, e o ETHE11, que investe totalmente em Ethereum.

    A oferta do ETF é coordenada pela XP, pelo Itaú BBA e pelo Banco Genial, e o fundo terá uma taxa de administração total de 1,3%. A projeção é que a aplicação inicial por cota seja de R$ 50.