Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Thais Herédia
    Blog

    Thais Herédia

    Passou pelos principais canais de jornalismo do país. Foi assessora de imprensa do Banco Central e do Grupo Carrefour. Eleita em 2023 a Jornalista Mais Admirada na categoria Economia do Jornalistas & Cia.

    Análise: Bolsonaro perde força política com indiciamentos?

    Agora, o bolsonarismo está consolidado como uma força política nacional e o ex-presidente está novamente no papel de fiador de campanhas

    Ex-presidente Jair Bolsonaro
    Ex-presidente Jair Bolsonaro 04/10/2022REUTERS/Adriano Machado

    A três meses das eleições municipais, os embates prováveis vão ficando mais claros. Assim como o perfil das candidaturas, que vem sendo forjado pelas alianças políticas e partidárias, com suas composições às vezes até contraditórias.

    A diferença do pleito de 2024 é a polarização política já enraizada entre Lula e o PT de um lado, e Jair Bolsonaro do outro.

    Há quatro anos, a gestão caótica da pandemia do coronavírus cobrou um preço alto de Bolsonaro, que colecionou fracassos nas candidaturas que apoiou. Dos 13 postulantes a prefeito que ele endossou, apenas 2 se elegeram.

    Agora, o bolsonarismo está consolidado como uma força política nacional e o ex-presidente está novamente no papel de fiador de campanhas, algumas peso-pesado, como é o caso de São Paulo.

    Há quatro anos, Bolsonaro não tinha partido. Hoje está no PL, maior agremiação do Congresso, e, portanto, com a maior fatia do fundo eleitoral, quase R$ 900 milhões para garantir vitórias.

    Em 2020, a crise da Covid-19 enfraqueceu Bolsonaro como cabo eleitoral. Hoje, a dúvida é se os indiciamentos, como este mais recente do caso das joias sauditas, e o envolvimento nos processos da tentativa de golpe de Estado, afetam ou não a capacidade dele – Bolsonaro – de decidir, influenciar e ganhar prefeituras pelo Brasil.