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    Débora Bergamasco
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    Débora Bergamasco

    Débora Bergamasco é jornalista, com passagem pelas redações de Estadão, Folha, O Globo, Época, Istoé e SBT

    Entorno de Bolsonaro teme prisão do ex-presidente

    Avaliação vem após indiciamento por três crimes no caso das joias

    Ex-presidente Jair Bolsonaro do lado de fora de sua casa em condomínio de Brasília
    Ex-presidente Jair Bolsonaro do lado de fora de sua casa em condomínio de Brasília 22/02/2024REUTERS/Adriano Machado

    A conclusão da Policia Federal (PF) no inquérito das joias sauditas levou Jair Bolsonaro ao seu segundo indiciamento. O primeiro foi em
    março, no inquérito que investiga fraude no cartão de vacinas.

    A defesa ainda não teve acesso aos autos entregues pela PF ao Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira (5). O entorno do ex-presidente, no entanto, reconhece que os crimes apontados são graves.

    O caso ainda está sob sigilo. Mas já se sabe que a PF imputou a Bolsonaro pelo menos três crimes: organização criminosa (5 a 10 anos de reclusão), lavagem de dinheiro (3 a 10 anos de reclusão) e peculato (2 a 12 anos de reclusão).

    Bolsonaristas ouvidos pela CNN insistem a tese de “perseguição”. Por isso, um pedido de prisão não surpreenderia.

    Ao mesmo tempo, esses mesmos aliados enxergam que o ex-presidente tem certa blindagem pela popularidade que possui. E isso impediria o que chamam de “decisões açodadas”.

    Diante do cenário, independentemente do que venha a ocorres, a orientação do bolsonarismo é manter o foco nas eleições municipais de olho em 2026.

    Uma fonte cita como exemplo o caso do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi da condição de preso à presidente da República. “Tudo pode acontecer”, argumentou.