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Diretor da melhor escola pública do ranking do CM garante que os alunos “aplicam-se como na alta competição”

Melhor escola pública do país ocupa o 26.º lugar no ranking.
Bernardo Esteves 12 de Julho de 2024 às 01:30
Para dominar um instrumento, alunos têm de esforçar-se tanto como os atletas de topo
Para dominar um instrumento, alunos têm de esforçar-se tanto como os atletas de topo FOTO: fernando ferreira
A Escola Artística de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa, é a melhor pública do ranking do CM do ensino secundário, com média de 142,63 em 63 exames e o 26.º lugar geral.

“Não é surpreendente porque há um histórico de bons resultados, mas não nos inscrevemos para os rankings”, afirma ao CM o diretor Cândido Fernandes, de 34 anos, para quem “a exigência” do ensino da música “faz com que os alunos se destaquem”.

“Para aprender a dominar um instrumento musical têm de se aplicar como na alta competição. A taxa de esforço é elevadíssima mas a de sucesso também e há uma ‘transferência’ para as outras disciplinas”.

Os alunos têm uma “carga horária acrescida”, muitos “moram longe”, mas a grande maioria atinge o objetivo de “prosseguir estudos superiores de música, aqui e no estrangeiro”.

“É esse o nosso foco”, diz Cândido Fernandes, que admite haver poucos alunos com ação social escolar. Um instrumento pode custar 6000 euros, mas há um sistema de aluguer a preços simbólicos.

Para entrar na escola é preciso passar provas de admissão. A funcionar desde 2018 na Escola Marquês de Pombal, o regresso ao edifício do Bairro Alto após obras é em 2026.
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