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Carlos Rodrigues

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A eleição de Costa enche de esperança os mais europeístas.

Carlos Rodrigues(carlosrodrigues@cmjornal.pt) 26 de Junho de 2024 às 00:32
É muito difícil acompanhar a conclusão de que a presença de um português num cargo de topo da União Europeia é indiferente para Portugal. Quanto mais não seja pelo conhecimento e pela proximidade dos problemas, dos protagonistas e das situações, é mais do que óbvio que um Estado, qualquer que ele seja, tem óbvias vantagens a tirar de uma situação em que um seu cidadão atinge um cargo de relevância internacional. A anunciada eleição de António Costa para o cargo de presidente do Conselho Europeu é, por isso, algo que devemos aplaudir. Mas não só por ser um político português a atingir, de novo, a liderança de uma instituição internacional. O mérito negocial e diplomático de um chefe do Governo português que passou a vida a fazer pontes vai ser colocado ao serviço da construção europeia, e isso é um fator que deve encher de alegria e esperança todos os europeístas, defensores do aprofundamento da União rumo ao aprofundamento do espaço da democracia e do Estado de direito democrático em todo o continente. Nos próximos anos, a Europa enfrenta o desafio do alargamento. Muitos países que estão fora do grupo dos 27 olham para o espaço comum como um sonho que devem perseguir. Esse trabalho será desenvolvido ao nível do Conselho Europeu. António Costa tem as características ideias para liderar esse processo e assim transformar-se no senhor Europa.



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