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Carlos Rodrigues

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Haja o que houver, já ficamos a dever à Seleção Nacional todas estas horas de felicidade.

Carlos Rodrigues(carlosrodrigues@cmjornal.pt) 24 de Junho de 2024 às 00:32
O mundo político pode muito bem andar a discutir se há ou não aliança entre PS e Chega, ou se a divulgação de escutas telefónicas visou prejudicar a candidatura europeia de um português, e com que interesse ou intenção isso foi feito.

Por mais polémicas que surjam por estes dias no espaço público, devemos estar todos cientes que nenhuma delas vai fazer caminho. Neste momento, e espera-se que até bem para dentro do mês de julho, há uma ideia única a monopolizar a atenção coletiva. Chama-se seleção nacional, e passa a rara ideia de que pode mesmo ganhar o Europeu, algo que poucos de nós acreditámos pelo menos até aos 110 minutos de jogo, na final de Paris, em 2016.

Pepe mostra que o selecionador tinha razão e que os 41 são os novos anos dourados, Ronaldo aparece cada vez mais completo, Diogo Costa faz defesas incríveis, só ultrapassadas em espetacularidade pelos seus passes a longa distância. Vitinha, Bernardo e Bruno Fernandes são estrelas globais em ascensão, e há ainda Chico Espalha-Brasas, Félix e quem mais se verá, à espera de uma oportunidade para mostrarem o que valem.

A equipa de todos nós está a ganhar e a jogar bem, e isso, por estes dias, reconcilia-nos com a vida e com o futebol. A diáspora portuguesa que tem acompanhado a equipa de perto merece esta sorte: já ficamos a dever a Martínez todas estas horas de pura felicidade.
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