É com os tradicionais gritos de inventivo "Ié, Ié, Ié" e "A marcha é linda" que as claques recebem no Meo Arena as últimas marchas populares a concurso.
Um dia depois de uma das testemunhas que depôs no processo conhecido como o julgamento da Máfia do Vale do Sousa ter visto a sua casa ser regada com gasolina, um arguido ameaçou outra pessoa que estava a depor em plena sala de audiências. <br/><br/>
Por videoconferência, com a voz distorcida e a cara tapada. É desta forma que três testemunhas do processo Máfia do Vale do Sousa vão depor no Tribunal de Penafiel, onde o caso está a ser julgado. O primeiro depoimento vai ser ouvido hoje, e os restantes na quarta-feira. A medida justifica-se com o terror que os 44 arguidos espalharam pela região.<br/><br/>
Apenas quatro dos 44 arguidos da chamada 'máfia do Vale Sousa', que esta quinta-feira começaram a ser julgados no tribunal de Penafiel, manifestaram vontade de depor perante o colectivo de juízes.
Um dos alegados membros da chamada 'máfia do Vale Sousa' prestou serviços ilegais de segurança privada a um juiz, indica a acusação do processo, que omite o nome do magistrado judicial.
O Ministério Público de Penafiel deduziu acusação contra a ‘Máfia do Vale do Sousa’, que durante meses espalhou o terror em vários estabelecimentos comercias da região, onde impunham os serviços de segurança e que foi desmantelada em Maio durante uma mega-operação da Polícia Judiciária do Porto. Os mais de 40 arguidos, que faziam parte de dois grupos distintos - o dos ‘Peixeiros’ e o de ‘Tozé’, que possuía uma empresa de segurança no Porto - estão acusados de crimes de extorsão, tráfico de armas, segurança ilícita e coacção.
Dois homens suspeitos de integrarem a ‘Máfia do Vale do Sousa’ – grupo indiciado por crimes como associação criminosa, extorsão e tráfico de armas – foram apanhados pela Polícia Judiciária a exercerem, de forma ilegal, segurança privada no café Velasquez, no Porto.
O núcleo-duro do grupo denominado máfia do Vale do Sousa ficou em prisão preventiva. O juiz do Tribunal de Penafiel decidiu ontem à noite que seis dos 26 suspeitos, entre eles alguns elementos da família dos Peixeiros e do Tozé, líder do segundo grupo, ficavam em prisão preventiva. Ver + notícias