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Direito de resposta do Secretariado Nacional da FENPROF

Esclarecimento sobre artigo de opinião 'O sindicato de Pestana'.
22 de Outubro de 2023 às 21:04
A FENPROF não se satisfaz com o mal dos outros, mas com o bem de quem representa, pelo que Paulo João Santos errou o alvo a que apontou. Este diretor do CM escreveu que os problemas de outra organização são boa notícia para a FENPROF, embora signifique o regresso a um sindicalismo ultrapassado e inconsequente.

Lembra-se PJS que, com a FENPROF, só ou bem acompanhada, em 2022/23 teve lugar a maior manifestação de sempre juntando 150 mil docentes (11/02); realizaram-se outras manifestações históricas, como as das greves distritais ou as de 04/03 e 06/06; as greves foram as maiores de sempre: distritais de janeiro/fevereiro e maio/junho, 2 e 3 de março ou 6-6-23. Simultaneamente, houve reuniões nas escolas, plenários, um acampamento junto ao ME, vigílias, uma caravana a percorrer a EN2... mas a FENPROF não descurou a negociação e apresentou pareceres e propostas construídas com os professores. Quanto à consequência, a FENPROF orgulha-se do contributo para eliminar a divisão da carreira, a prova de exclusão da profissão (PACC), os congelamentos e os cortes salariais ou para recuperar algum tempo de serviço (e o que ainda falta) e vincular mais professores do que os pretendidos pelo ME, só lembrando alguns ganhos recentes.

A FENPROF intervém, ainda, em todas as questões que às escolas e à Educação dizem respeito, não se limitando aos aspetos de natureza socioprofissional. Assim age uma organização que respeita as regras da democracia, com congressos trienais onde centenas de delegados eleitos nas escolas aprovam as linhas de orientação e elegem os órgãos de direção. Em 2022, confirmou-se que a FENPROF representa cerca de 50 000 docentes e investigadores. PJS pode considerar antiquada esta forma de organizar e agir, mas atente: a democracia não passou de moda.


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