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Direito de resposta de Jacques Rodrigues sobre notícias publicadas

Esclarecimento sobre notícias publicadas a 06 de Setembro de 2023 no jornal Correio da Manhã, com o título “Juiz obriga Jacques a ir todos os dias à GNR”.
10 de Outubro de 2023 às 01:58
Com o objectivo de repor a verdade dos factos, esclareço que a obrigação de apresentação diária no órgão de policia criminal não constituiu um agravamento das medidas de coação.
Efectivamente, estando impossibilitado de prestar a caução na modalidade indicada pelo Tribunal mas querendo cumprir com o decidido, como, aliás, é meu dever, requeri a constituição de hipoteca sobre a minha casa de morada de família; o que não foi aceite.
Na sequência dessa decisão, o Tribunal entendeu substituir a medida de coação aplicada pela obrigação de apresentação diária na PSP.

Desminto que tenha deixado um rasto de dívidas na última década.
Esclarece-se, mais uma vez, que o valor referente às reclamações de créditos no processo de insolvência ainda não está definitivamente fixado. Quando na realidade e nos valores que são reclamados, está incluído um valor "astronómico", reclamado por parte de um ex-trabalhador, o qual ainda nem sequer foi reconhecido judicialmente.

Mais uma vez é dito que houve um esquema para "fugir" ao pagamento aos credores e ficar com património pessoal.
Desminto que tenha montado qualquer esquema com este intuito, até porque, como já tive oportunidade de informar, para pagar dívidas da DescobrirPress constituí hipoteca sobre a minha casa de morada de família e ainda sobre outros bens imóveis pessoais.
O que contraria e demonstra que nunca tive a intenção de deixar de cumprir com as minhas responsabilidades.
Induz-se falsamente o leitor, por não ser verdade que Jacques Rodrigues ultrapassou os órgãos sociais das empresas, com procedimentos fiscais e contabilísticos ilegais, tomando as atitudes e as decisões sobre todas as empresas, sem quaisquer barreiras ou limites, como se as empresas não tivessem outros sócios e accionistas.

Aliás, perante as dificuldades que foram surgindo nos últimos anos, foram accionados os procedimentos legais, como foi o caso do último PER que a empresa DescobrirPress apresentou e que foi votado favoravelmente pelos credores que representavam mais de 90% dos créditos, estando previsto o pagamento dos valores em dívida aos trabalhadores, na medida das possibilidades do cumprimento do PER.

Têm vindo a ser publicadas notícias, de forma reiterada, com a repetição dos mesmo conteúdos, as quais têm sempre como objectivo lançar suspeitas, formular acusações, sem provas, não respeitando o princípio da presunção de inocência.

As notícias, incluindo a que se responde, pretendeu ainda o enxovalho e rebaixamento de Jacques Rodrigues, com falta de rigor e apenas com sensacionalismo, revelando menosprezo e desconsideração pela minha pessoa, filhos e mulher actual.

Repudio, de forma veemente, a utilização de expressões como "Clã Rodrigues" e "Mansão de Luxo", sem qualquer rigor no direito de informar, expressões estas que prejudicam, de forma directa, a minha família, na qual se inclui o meu filho e netos, menores e estudantes, com as consequências gravíssimas que estão a originar e que irão continuar, por tempo indeterminado.

Coloquei sempre a gestão das empresas à frente dos meus interesses pessoais, nunca tendo recebido quaisquer dividendos e nunca transferi ou coloquei em contas pessoais ou de terceiros quaisquer benefícios ilegítimos retirados de qualquer empresa.

Pormenores

Projetos no Brasil
Não é verdade que no Brasil tenha vendido casas em projectos que nunca saíram do papel.

Em Salvador foram construídos dois edifícios e entregues nos prazos previstos.

Encontra-se um edifício em fase de acabamentos, o qual foi entregue aos compradores, por iniciativa destes, para terminarem a obra.

Um outro edifício, cujo lançamento resultou de uma parceria com a sociedade brasileira "Lys Brasil", à qual foi posteriormente vendida a participação da Actitur, no entanto, a sociedade brasileira não pagou à Actitur e está a correr termos um processo judicial há vários anos, sem que a Actitur tenha ainda recebido o valor pela venda da participação.

Em Recife foram construídos dois edifícios, um entregue no prazo previsto e o outro também entregue mas com algum atraso.
Em São Paulo apenas foram construídas duas moradias e posteriormente vendidas.

O que originou, na realidade, a situação atual da Actitur Brasil foram diversos factos ocorridos, os quais não tiveram origem em qualquer acto de gestão danosa da minha parte.

Doação de casa
É verdade que doei a casa ao meu filho mas nos termos e de acordo com a lei, tendo liquidado todos os impostos inerentes à mesma, não sendo verdade que tenha passado património para o nome de familiares, com o intuito de não pagar aos credores.

Não é arguida
Referem-se ainda à minha companheira, Maria José Correia como Arguida no processo.

Mais uma vez esclareço que a Maria José Correia não é Arguida no processo.

Também não é verdade que a Maria José Correia tenha sido camareira no meu hotel; foi, sim, empregada de mesa, promotora de vendas, diretora comercial e diretora de marketing.
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