"Quis o destino que fizesse hoje, dia 8 de Julho de 2024, pelas 12h35 mais uma viagem, desta feita de avião. De entre dezenas que já fiz, esta está e vai ser verdadeiramente a mais dura e mais difícil", começou por escrever o árbitro português Luís Godinho, nas redes sociais, após ter perdido a mãe, Fátima Godinho,
numa queda fatal de uma ravina na ilha de São Miguel, nos Açores, este domingo, onde se encontrava a passar férias.
"A razão não se prende com férias nem com nenhum jogo internacional, mas sim na procura de respostas para as quais poucos ou nenhuns me conseguem responder. É uma dor imensa! Entre muitos murros no estômago que a vida já me deu, este foi inevitavelmente o mais forte e doloroso, ao ponto de me mandar ao chão. Apesar de muito revoltado com a vida, o imenso respeito, estima e amizade que nutro por todos vocês, fazem com que escrevesse algo para vos agradecer de coração a todas e a todos aqueles que se juntaram a mim e à minha família neste momento de dor. Tenho que vos assumir que sempre pensei estar preparado para dirigir qualquer jogo, mas afinal não, chegou ontem o jogo e momento para o qual nunca me preparei e para o qual não estou preparado", pode ler-se.