“Senti a morte na pele”
Dois meses após o casamento, Carla Angelina, de 45 anos, foi agredida pelo marido, que lhe partiu duas costelas. Foram três anos de terror que culminaram com uma agressão violenta dentro da farmácia que ambos geriam. Foi salva por uma funcionária, que agarrou o patrão pelo pescoço enquanto Carla se refugiava na casa de banho.
“Como homem tive vergonha de ter sido agredido”
A vida de Pedro, de 41 anos, transformou-se num inferno quando descobriu que a mulher com quem vivia há dez anos tinha um amante. Quis pôr um ponto final na relação e recusou-se a sair de casa, decisão que a companheira não aceitou. A mulher agrediu-o várias vezes. Fez queixa na polícia e sentiu que o caso foi desvalorizado por ser homem.
“Achei que aquele seria o homem da minha vida”
Madalena Silva sofreu às mãos do marido durante 12 anos. Os primeiros sinais de agressividade surgiram antes do matrimónio. O dia do casamento marcou uma viragem trágica na relação. Fugiu de casa com o filho três vezes, mas regressou. Fez queixas na polícia, retirou-as e até que conseguiu que o marido fosse apanhado em flagrante.
“Não imaginei levar de alguém com quem vivia há15 anos”
‘Maria’ é ‘filha’ da violência doméstica e jurou que nunca passaria pelo mesmo. Mas acabou na mesma situação. Primeiro, foram anos de violência psicológica, depois as agressões. Na tentativa de escapar à violência e salvaguardar o filho, a professora universitária foi vítima de chantagem sexual. Só se conseguiu libertar da relação quando o marido a ameaçou publicamente.
“A lei não nos protege”
‘Ana’ saiu do Brasil à procura de uma vida melhor e acabou ‘prisioneira’ de uma relação abusiva durante 14 anos. O marido humilhava-a, agredia-a e nunca permitiu que tratasse dos papéis para se legalizar. As palavras do filho deram-lhe coragem para procurar ajuda e abrigo numa casa de acolhimento de emergência.
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Jovem de 24 anos tem dois filhos e vive na casa da mãe.