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Rolls-Royce há muitos mas tão deslumbrantes como o Boat Tail só há três para os clientes mais privilegiados da construtora de Goodwood.
O segundo exemplar foi agora revelado com detalhes e acabamentos com que a insígnia britânica justifica ser o carro de produção mais caro de todos os tempos.
Para um carro excepcional nada melhor do que apresentá-lo num evento que expressa todas as suas qualidades.
Para estrear o segundo exemplar do exclusivo Boat Tail, a Rolls-Royce escolheu o concurso de elegância Villa d’Este realizado em Itália no último fim-de-semana.
Será o último exemplar a ser exibido em público, já que o comprador da última unidade pediu para ser mantida a confidencialidade.
Inteiramente feito à mão, esta versão personalizada foi concebida a pedido de um patrono das artes para homenagear o pai e a sua herança familiar.
Não será um cliente qualquer para a Rolls-Royce já que, segundo a marca, "tem uma importante colecção de carros antigos e modernos num museu privado".
Aos estilistas da marca, foi o próprio dono a apresentar-lhes quatro conchas de madrepérola da sua colecção pessoal para criarem a cor única deste modelo.
A pintura mistura tons de ostra, bronze e rosa, associados ao brilho branco da madrepérola, com o capô mais escuro a ser pintado na cor conhaque.
A Rolls-Royce descreve a decoração como "um dos acabamentos personalizados mais intrincados que a marca alguma vez já criou".
A famosa popa do Boat Tail integra dois painéis de nogueira com listras em rosa acetinado e revestidos com um verniz específico, que relembra o mundo náutico.
Nessa bagageira muito especial estão copos, pratos e algumas garrafas dos vinhos favoritos do condutor para um piquenique diferente do habitual.
E, à frente, a personalização chegou ao ponto de colorir a famosa estatueta Spirit of Ecstasy em cor-de-rosa.
O interior do Boat Tail está em perfeita sintonia com a carroçaria, com o túnel da transmissão a retomar as listras em roda da traseira do descapotável.
Distinguem-se ainda os revestimentos em madeira e pele, com diversos elementos envernizados.
Sobre o tabliê distingue-se um relógio em madrepérola e, para manter toda a elegância interior, nenhum ecrã táctil multimédia está presente.
A Rolls-Royce não avançou com um valor específico para esta obra de arte mas não deve estar longe dos 23 milhões de euros que custou o primeiro exemplar.
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