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Pessoas normais Capa comum – Edição padrão, 30 setembro 2019
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Uma história única e envolvente sobre dois jovens que devem enfrentar a eletricidade do primeiro amor em meio às sutilezas das classes sociais e dos problemas familiares. Sally Rooney é a voz da geração millennial .
Na escola, no interior da Irlanda, Connell e Marianne fingem não se conhecer. Ele é a estrela do time de futebol, ela é solitária e preza por sua privacidade. Mas a mãe de Connell trabalha como empregada na casa dos pais de Marianne, e quando o garoto vai buscar a mãe depois do expediente, uma conexão estranha e indelével cresce entre os dois adolescentes ― contudo, um deles está determinado a esconder a relação.
Um ano depois, ambos estão na universidade, em Dublin. Marianne encontrou seu lugar em um novo mundo enquanto Connell fica à margem, tímido e inseguro. Ao longo dos anos da graduação, os dois permanecem próximos, como linhas que se encontram e separam conforme as oportunidades da vida. Porém, enquanto Marianne se embrenha em um espiral de autodestruição e Connell começa a duvidar do sentido de suas escolhas, eles precisam entender até que ponto estão dispostos a ir para salvar um ao outro. Uma história de amor entre duas pessoas que tentam ficar separadas, mas descobrem que isso pode ser mais difícil do que tinham imaginado.
“O fenômeno literário da década.” ― The Guardian
- Número de páginas264 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraCompanhia das Letras
- Data da publicação30 setembro 2019
- Dimensões20.8 x 13.6 x 1.4 cm
- ISBN-108535932569
- ISBN-13978-8535932560
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Da editora
Uma velha história com ingredientes conhecidos adquire um frescor e uma intensidade pouco comuns, torna-se uma lição de escrita inaugural
Pessoas Normais é uma narrativa puramente do século XXI, ágil e elíptica, mas seu estudo dos afetos se conecta com o grande romance do século XIX. Com o laboratório de casais de província de George Eliot. Com os jogos de poder e de classe social, em torno do casamento, de Jane Austen. Mas em um nível estrutural mais profundo se detecta a simpatia por um autor que Rooney mencionou em alguma entrevista, Henry James. Como ele, Rooney está interessada nos paradoxos e meandros da mente de seus personagens e sua formação na sociedade: suas intenções, às vezes negadas a si mesmos. (El País, 1/11/19)
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Leia um trecho
"Janeiro de 2011
Marianne abre a porta assim que Connell toca a campainha. Ainda está de uniforme escolar, mas já havia tirado o suéter, então estava só com a blusa e a saia, e também não estava mais de sapatos, só de meia‐calça.
Ah, oi, ele diz.
Entra.
Ela se vira e atravessa o corredor. Ele a segue, fechando a porta depois de passar. Alguns degraus abaixo, na cozinha, a mãe dele, Lorraine, tira as luvas de borracha. Marianne pula sobre a bancada e pega um pote aberto de creme de chocolate, tinha deixado uma colher de chá dentro dele.
Marianne estava me contando que você recebeu as notas do simulado hoje, diz Lorraine.
Recebemos a de inglês, ele diz. Elas chegam separadas. Você quer ir?"
Sobre a autora
SALLY ROONEY nasceu na Irlanda, em 1991. Seus textos já foram publicados em diversas revistas literárias. Autora de Conversas entre amigos e Pessoas normais, participou da produção da série Normal People, baseada em seu segundo romance.
Foto: Jonny Davies
Descrição do produto
Sobre o Autor
Detalhes do produto
- Editora : Companhia das Letras; 1ª edição (30 setembro 2019)
- Idioma : Português
- Capa comum : 264 páginas
- ISBN-10 : 8535932569
- ISBN-13 : 978-8535932560
- Dimensões : 20.8 x 13.6 x 1.4 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 300 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 57 em Ficção Literária Literatura e Ficção
- Avaliações dos clientes:
Sobre o autor
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Mas vamos começar a falar do livro. “Pessoas Normais” relata a história de dois jovens irlandeses que se conheceram na adolescência: o Connell e a Marianne.
O jovem Connel é o garoto pobre, porém popular na escola. Todos querem ser amigos dele. A mãe de Connel trabalha como empregada na casa de Marianne. A jovem Marianne é a garota rica e esquisita que ninguém suporta.
Connel vai buscar sua mãe no trabalho. Lá, ele costuma trocar palavras com Marianne. Sem nos explicar muito, a autora deixa claro que rola uma química entre os dois. Connel e Marianne começam a “namorar”, porém seus encontros sempre são feitos às escondidas. Os motivos de permanecerem anônimos se referem a um pouco da vergonha dos dois em se assumirem, especialmente Connel por ser popular e não querer sua reputação manchada. Entretanto, o que pesa mais na balança é preservar a beleza da relação entre os dois. É como se tudo que ocorressem entre eles fosse algo sagrado e nobre que não pode ser tocado por pessoas de fora.
Com o passar do tempo, os dois terminam o Ensino Médio e iniciam a faculdade. Por um determinado motivo, não estão mais juntos. A vida sofre uma reviravolta. Connel já não é mais popular. Marianne parece ter encontrado seu mundo e se torna a queridinha da faculdade.
Nessa nova fase, os dois intercalam períodos de estarem juntos e separados. Em muitas situações, namoram com outras pessoas, mas acabam sempre como amigos ou leves namoricos entre eles. É como se eles fossem feitos um para o outro, mas não tivessem coragem de assumir o sentimento de entrega total.
Nessas idas e vindas, vamos percebendo processos de amadurecimento e retrocesso na vida dos dois. O tempo faz com que eles cresçam e, em certos pontos, se infatilizem. Tais idas e vindas com seus processos são bem interessantes, pois percebemos a verdade da vida humana. Nem sempre nos desenvolvemos. Muitas vezes, regredimos emocionalmente.
A vida de Connel e Marianne traz tantas reflexões interesses a respeito de relacionamentos amorosos, entre amigos e familiares. É impossível descrever a riqueza da obra em poucas palavras.
A série inspirada no livro é uma das melhores adaptações que vi em minha vida. O roteiro está bem fiel. Acredito até que essa história funcione um pouco melhor no formato de série por sua estrutura um tanto cheio de lacunas que leva o leitor ou telespectador a preencher vazios com ideias próprias.
Com certeza, recomendo o livro e a série. Creio que a história de amor e separação de Connel e Marianne serve como grande inspiração para pensarmos em nossas responsabilidades em sermos donos de nossa história ou se deixar influenciar por perspectivas alheias.
#pessoasnormais #sallyrooney #companhiadasletras #ficção #literatura #literaturaestrangeira #literaturairlandesa #romance #históriadeamor
Avaliado no Brasil em 19 de setembro de 2022
Mas vamos começar a falar do livro. “Pessoas Normais” relata a história de dois jovens irlandeses que se conheceram na adolescência: o Connell e a Marianne.
O jovem Connel é o garoto pobre, porém popular na escola. Todos querem ser amigos dele. A mãe de Connel trabalha como empregada na casa de Marianne. A jovem Marianne é a garota rica e esquisita que ninguém suporta.
Connel vai buscar sua mãe no trabalho. Lá, ele costuma trocar palavras com Marianne. Sem nos explicar muito, a autora deixa claro que rola uma química entre os dois. Connel e Marianne começam a “namorar”, porém seus encontros sempre são feitos às escondidas. Os motivos de permanecerem anônimos se referem a um pouco da vergonha dos dois em se assumirem, especialmente Connel por ser popular e não querer sua reputação manchada. Entretanto, o que pesa mais na balança é preservar a beleza da relação entre os dois. É como se tudo que ocorressem entre eles fosse algo sagrado e nobre que não pode ser tocado por pessoas de fora.
Com o passar do tempo, os dois terminam o Ensino Médio e iniciam a faculdade. Por um determinado motivo, não estão mais juntos. A vida sofre uma reviravolta. Connel já não é mais popular. Marianne parece ter encontrado seu mundo e se torna a queridinha da faculdade.
Nessa nova fase, os dois intercalam períodos de estarem juntos e separados. Em muitas situações, namoram com outras pessoas, mas acabam sempre como amigos ou leves namoricos entre eles. É como se eles fossem feitos um para o outro, mas não tivessem coragem de assumir o sentimento de entrega total.
Nessas idas e vindas, vamos percebendo processos de amadurecimento e retrocesso na vida dos dois. O tempo faz com que eles cresçam e, em certos pontos, se infatilizem. Tais idas e vindas com seus processos são bem interessantes, pois percebemos a verdade da vida humana. Nem sempre nos desenvolvemos. Muitas vezes, regredimos emocionalmente.
A vida de Connel e Marianne traz tantas reflexões interesses a respeito de relacionamentos amorosos, entre amigos e familiares. É impossível descrever a riqueza da obra em poucas palavras.
A série inspirada no livro é uma das melhores adaptações que vi em minha vida. O roteiro está bem fiel. Acredito até que essa história funcione um pouco melhor no formato de série por sua estrutura um tanto cheio de lacunas que leva o leitor ou telespectador a preencher vazios com ideias próprias.
Com certeza, recomendo o livro e a série. Creio que a história de amor e separação de Connel e Marianne serve como grande inspiração para pensarmos em nossas responsabilidades em sermos donos de nossa história ou se deixar influenciar por perspectivas alheias.
#pessoasnormais #sallyrooney #companhiadasletras #ficção #literatura #literaturaestrangeira #literaturairlandesa #romance #históriadeamor
Sally Rooney traz neste livro pessoas desajustadas, com sérios problemas de relacionamentos e questões familiares que fogem de tudo que podemos chamar de normal. Ou seria isto, os desajustados, o normal? Por que ser normal é ser o que todos esperam de você? O que é ser normal para cada um de nós?
Sally acerta quando propõe nos colocar nesta armadilha. Por muitas vezes na leitura me senti desconfortável, e é neste momento que atingimos o “ponto ótimo” da reflexão. A maneira que ela narra os sentimentos e pensamentos dos personagens é muito honesta, e por isso incrível.
Marianne é uma menina solitária, e por isso considerada estranha por muitos. Connell é popular, porém desgosta de muitas atitudes erradas dos amigos, se isolando muitas vezes. Os dois se conhecem desde a época da escola, em uma pequena cidade chamada Carricklea (fictícia), na Irlanda. Começam a se relacionar escondido, e este é apenas o primeiro dos muitos segredos que guardam, e é a partir daqui que se iniciam as primeiras de também muitas consequências que só ocorrem pela constante falta de comunicação do casal.
Conflitos como classe sociais, problemas familiares e a toxidade de relacionamentos (não só entre um casal, mas também com amigos) permeiam a narrativa, e impactam diretamente em como eles decidem seus caminhos, saindo da escola, indo para a faculdade, e conquistando suas profissões.
Seriam eles realmente um casal, ou uma amizade colorida? Seriam eles grandes amigos, ou “amigos com benefícios”? Seria esta relação o que os sustenta para seguir em frente, ou apenas mais um obstáculo em suas vidas?
Este livro foi um burburinho quando lançado, e continua tendo muita relevância no mundo literário até hoje (chegando a virar série, exibida na Hulu). Um fator relevante em toda a narrativa é a maneira como a autora a estrutura, em que os nomes dos capítulos indicam o tempo que passou. Ela não precisa perder tempo criando acontecimentos irrelevantes para explicar a passagem, e o leitor se encontra muito mais fácil.
Espero que vocês tenham as respostas das perguntas que eu trouxe ao lerem este livro.