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2008, Espaço Ameríndio
2022 •
A presente tese visa à análise da política e dos coletivos kaingang a partir da etnografia entre as Terras Indígenas Queimadas e Mococa, Norte do Paraná, em torno de cinco recortes: roças (agricultura), artesanatos, “Projetos”, guerras e festas. A hipótese de desenvolvimento é que estes recortes específicos nos fornecem indicativos para abordagem abrangente, contemplando configurações antitéticas: centralização/multiplicidade, institucionalização/amorfia, mobilização/abandono, “interno” / “externo” e dádivas/coerção. Para tanto, recorremos à variação de temporalidade e de escala sociológica como estratégia analítica. Contemplamos a abordagem diacrônica, destacando em narrativas as categorias Kaingang, entre sensível-inteligível, em torno da agricultura e do artesanato, referente ao período de intensa intervenção do Estado nacional (1940 a 1970). A análise sincrônica coloca em destaque a política e os coletivos das roças de toco (masculino) e do fazer/vender artesanato (feminino), passando por aqueles implicados nas execuções de “Projetos” de licenciamento ambiental, nas amplas mobilizações de guerra face a empreendimentos e voltados à retomada de terra, no potlach das Festas do Dia dos Índios. Aportamos entre diferentes relações: da ênfase à parentada (kanhkó) às alteridades dos outros Kaingang, mortos e não indígenas; das reuniões restritas às extensas redes e amplas mobilizações e suas contraefetuações. Neste itinerário, categorias como (multi) dualismo, comensalidade, dádiva, coerção, bem viver, dono e anfitrião são configuradas enquanto camadas articuladoras fornecendo o enlace entre os distintos recortes e a variação temporal e escalar. A partir da construção etnográfica, propomos, em síntese, um modelo etnológico da política kaingang, que denominamos modulações há e kórég, envolvendo, junto aos coletivos, socialidade, economia, categorias kaingang e seus caracteres antitéticos.
PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG
Práticas horizontais e colaborativas com comunidades indígenas KaingangAs práticas artísticas apresentadas neste texto são ações desenvolvidas em coletivo, na relação entre artistas, não artistas, comunidades e indivíduos indígenas e são efetivadas tanto em espaços públicos quanto privados, em territórios locais e em rede global. Ao descrever as ações propostas pelo Projeto DNA Afetivo Kame e Kanhru, buscamos legitimar a arte enquanto um campo de efetivação e transformação ao gerar significado, subversão e reflexão. Desse modo trazemos o conceito de arte e vida de Allan Kaprow, em diálogo com outros teóricos do campo artístico, para discorrer em torno da colaboração na arte, visto que as práticas artísticas colaborativas, a partir dos anos 1980/1990, foram ganhando formato de categoria artística e criando especificidades ao trabalhar diretamente com comunidades e suas urgências.
Ambiente Educacao Revista De Educacao Ambiental
Representações sociais dos Kaingang da terra indígena carreteiro, RS, Brasil2009 •
ACENO, v. 6 n. 11, p. 147-156
Representação do mundo masculino na sociedade XavanteEnsaio fotográfico
As línguas indígenas brasileiras expressam, antes de tudo, patrimônio cultural da nação. Não existem “índios”, mas sim povos indígenas, sociedades distintas com organizações sociais muito complexas. Esses povos são cerca de 220 no Brasil, tendo-se aproximadamente 170 línguas vivas. Segundo Aryon Rodrigues, um dos mais importantes pesquisadores das línguas indígenas brasileiras, “é provável que na época da chegada dos primeiros europeus ao Brasil, o número das línguas indígenas fosse o dobro do que é hoje”. (1986, p. 19). Neste sentido, este trabalho procura mostrar aspectos de umas das línguas indígenas com maior número de falantes no Brasil: o Kaingang. O povo que a fala é um dos mais populosos do país, sendo que o censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísca aponta este povo como o terceiro em número de população, com 37.470 indivíduos, sendo que o povo Tikuna é o mais populoso (46.045), seguido pelo povo Guarani Kaiowa (43.401). Seus integrantes vivem nos três estados da região Sul do país e também no oeste de São Paulo. São falantes da língua que dá nome à etnia e identificados geneticamente ao tronco linguístico Macro-Jê.
fazendogenero.ufsc.br
Aspectos da vida diária Kaingang: o gênero na aquisição, preparo e distribuição da comida2017 •
O tema desta apresentação é a rede de relações entre lideranças do povo Yawanawa (Pano), do Acre, e lideranças da religião Santo Daime, do Rio de Janeiro, com o enfoque sobre o caso das relações entre os Yawanawa e a igreja Céu do Mar. Essas relações fazem parte das redes xamânicas, associadas ao consumo ritual da bebida ayahuasca (e de outras medicinas da floresta). O objetivo da apresentação é um mapeamento das relações, entre as lideranças Yawanawa e lideranças (ou comandantes) de igrejas daimistas do Rio de Janeiro, onde realizei trabalho de campo entre junho de 2015 e maio de 2017. Esse mapeamento faz parte de minha pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-graduação em Antropologia e Sociologia (PPGSA) da UFRJ/IFCS, com bolsa da CAPES, cujo objeto é a aliança entre os Yawanawa e a igreja Céu do Mar, em meio a relações de alteridade. Essa pesquisa etnográfica enfoca as relações entre esse povo indígena e agentes da sociedade nacional. Minha hipótese é a de que essas relações podem ser descritas como fato social total, em meio a um sistema de trocas envolvendo diálogo xamânico, uma economia política de incorporação de pessoas, objetos e recursos econômicos à sociedade Yawanawa, em meio e a relações de afinidade e produção de aparentamento (efetivo e classificatório/putativo).
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Mediações - Revista de Ciências Sociais
Apresentando o Dossiê: Estudos Sobre as Sociedades Jê (Kaingang e Xokleng) no Sul do Brasil em Perspectiva2014 •
2014 •
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2018 •
Ilha Revista de Antropologia
Pessoas e Grupos: alguns aspectos dos nomes dos Yaminahua1 (Pano/Peru)2016 •
Revista de Ciências Humanas
Identidades coletivas no Fórum Social Mundial2011 •
27a. Reunião Brasileira de Antropologia, Belém do Pará (Brasil, 2010)
Políticas Musicais e Corporações Corporais - De Mauss aos A'uwẽ-XavanteTRAVESSIA - revista do migrante
Os Kaingang do parana e seus deslocamentos cíclicos para o Mato Grosso do SulII Seminário Discente do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFMG, GT09: Movimentos Sociais
Roda de Conversa: copesquisa e produção comum entre movimentos sociais2016 •
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De coadjuvantes a protagonistas: seguindo o rastro de algumas lideranças Kaingang no sul do Brasil2005 •
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