Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Esta pesquisa pretende colocar em diálogo, em um movimento de mútua iluminação, parte dos conceitos expostos no livro L'Écriture du Désastrede Maurice Blanchot e da produção de um grupo de escritores brasileiros, reunidos aqui na forma de uma dita comunidade da desrazão. Partiremos inicialmente dos estímulos em Blanchot para a práticade uma escrita fragmentária que se fará posteriormente presente no desastre e nos testemunhos da desrazão. Estas referências se baseiam, sobretudo, nos pensamentos de dois filósofos alemães: F. Schlegel e F. Nietzsche. Após a visitação da potência do fragmento na escrita iremos diretamente ao levantamento de uma espécie de composição alquímica que parece haver no desastre blanchotiano. Isto será feito na identificação de alguns conceitos que pairam sobre ele, na formação de um corpo, molecularização e substancialização do desastre. Como forma de exemplificação para esta corporificação utilizaremos o filme Hiroshima mon amourde Alain Resnais, marcador de uma fissura no século XX através do acontecimento da barbárie atômica. Reuniremos então, por meio do conceito de comunidadetal qual colocado pelo filósofo francês Jean-Luc Nancy, autores da literatura brasileira que produziram escritos provenientes de estados de desatino, tendo mesmo parte de seus testemunhos registrados durante ou após períodos de internações psiquiátricas. Estes autores serão: Lima Barreto, Maura Lopes Cançado, Torquato Neto, Renato Pompeu e Rodrigo de Souza Leão. Por conta da carga confessional que muitos destes textos apresentam, nos apoiaremos ainda para uma análise mais profunda na relação entre a ficção e o real no pensamento quanto ao testemunho proposto por Jacques Derrida. Buscaremos também vislumbrar como os elementos da alquimia do desastre pairam e operam nestes escritos. Finalmente, veicularemos textualmente o trabalho poético-performático por nós realizado Fukushima mon amour, expositor das diferenças e transmutações dos tempos através da mediação do desastre e da desrazão na arte produzida a partir dos perigos e fantasmas provenientes do acidente nuclear.
TEDESCO, João Carlos; BATISTELLA, Alessandro; VANIN, Alex Antônio (Orgs). Capítulos da História de Passo Fundo: Passo Fundo: Acervus, 2022.
Capítulos da História de Passo Fundo2022 •
Livro organizado
Neste livro o que mais interessa é a dimensão política da História Contemporânea. Passados 30 anos da primeira publicação de Por uma História Política, hoje não mais é necessário o embate pela afirmação da História Política como uma importante vertente historiográfica. Ninguém hoje mais duvida de sua legitimidade. Nas últimas décadas, a produção historiográfica no âmbito da História Política se multiplicou e avançou em direção à pluralidade de abordagens, incorporando fontes não produzidas por meios oficiais, mas também retornando às fontes estatais com novos problemas e metodologias. As interfaces com a História Social e a utilização de suas ferramentas metodológicas levaram ao que pode ser chamada de História Social da Política.
Entre histórias e estórias, entre origens e a “quimera da origem” (Michel Foucault), entre memórias e esquecimentos, entre arquivar e deletar, entre formatar e transformar, entre livros e e-books, entre leitores e leitores de e-books, entre palimpsestos e touchscreens, entre ensaio e relato, entre o que falta e o que excede, entre o que se veste com letras e o que se despe literalmente – este texto: trazendo à lembrança Peter Stallybrass (sobretudo “A vida social das coisas” e “O casaco de Marx”), palavras que buscam tratar as pessoas como coisas e as coisas como pessoas, biografando alguns leitores a partir da biografia de um leitor de e-books, e vice-versa.
Dito Efeito - Revista de Comunicação da UTFPR
Elementos da história em crônicas de Otto Lara Resende para a Folha de S. PauloO jornalista e escritor mineiro Otto Lara Resende (1922-1992), no final da sua vida, atuou como cronista na Folha de S. Paulo, onde assinava a coluna Rio de Janeiro na página de opinião do jornal. Sempre com um estilo pessoal que misturava temas da atualidade com suas memórias, Otto trouxe para a coluna o testemunho de diversos momentos da história brasileira os quais presenciou. Este artigo busca identificar a presença da história em suas crônicas e apontar de que forma ela aparece nos escritos.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Ressignificações da história pela ficção
Ressignificações da história pela ficção (e-book)Pesquisa histórica em perspectiva: saúde, justiça e sociedade
Capítulo de Livro - UM ESBOÇO SOBRE A HISTÓRIA DAS EMOÇÕES A PARTIR DE THOMAS DIXON2024 •
São Jerônimo: breve hagiografia
Capítulo de livro (Atena editora)CADERNOS WALTER BENJAMIN
Constelações De Fragmentos Metodológicos e Históricos Em BenjaminClassica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos
Fragmentos e Tópoi Biográficos Nos Séculos V e IV A.CPHAOS: REVISTA DE ESTUDOS CLÁSSICOS
RESENHA de Fragmentos da poesia épica e cômica2021 •
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
Sinais da historicidade revelados em fragmentos de memória