No início de 2024, a ABC organizou o encontro do Science 20 (S20) - conjunto das Academias de Ciências dos países com as maiores economias do mundo -, no âmbito da realização do G20 no Brasil.

Foram definidas então cinco forças-tarefa (Bioeconomia, Desafios da Saúde, Inteligência Artificial, Justiça Social e Processo de Transição Energética), com a missão de produzir versões preliminares de documentos temáticos de área para compor o documento final do S20 Brasil. Este documento será concluído e divulgado no Rio de Janeiro, em julho de 2024.

Este GT, portanto, é resultado de uma das forças-tarefa definidas pelo S20.


Com um prazo limitado para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), é crucial acelerar os esforços imediatamente. Os próximos anos são críticos para fazer progressos substanciais.

O Objetivo 3 dos ODS visa garantir vidas saudáveis e bem-estar para todos, e a meta 3.8, especificamente, pede aos países que “alcancem a cobertura universal de saúde (CUS), incluindo proteção contra riscos financeiros, acesso a serviços essenciais de saúde de qualidade e acesso a medicamentos e vacinas essenciais seguros, eficazes, de qualidade e a preços acessíveis para todos”.

Já o  Objetivo 10 destaca a redução das desigualdades e a garantia de que ninguém seja deixado para trás no desenvolvimento sustentável. Isso destaca a necessidade crítica de abordar a desigualdade global em saúde, particularmente no compartilhamento de recursos e tecnologias para prevenir e gerenciar emergências de saúde, enquanto se promove a solidariedade internacional. Estratégias de comunicação eficazes são essenciais para disseminar informações de saúde, combater a desinformação e conduzir campanhas de saúde. 

Para alcançar qualidade, equidade e acesso em saúde, desafios relacionados a outras dimensões da saúde – como fatores interseccionais (sexo, raça, etnia, idade e background socioeconômico), segurança alimentar, habitação, água limpa e saneamento, qualidade adequada do ar em espaços internos e externos, pobreza e violência – devem ser abordados. Além disso, abordar as complexas interações entre mudanças climáticas, fatores ambientais e saúde requer uma abordagem holística que considere as várias dimensões da saúde e os determinantes sociais. 

Leia o documento preliminar completo na aba a seguir.

Coordenador
Patricia Bozza (Fiocruz)

Participantes
Adalberto Luis Val (INPA)
Celina Turchi (Fiocruz)
Cristiana Maria Toscano (UFG)
Débora Foguel (UFRJ)
Estela Aquino (UFBA)
Glaucius Oliva (USP),
Iscia Lopes-Cendes (Unicamp)
Jair Mari (Unifesp)
Marcia C. de Castro (Harvard)

Técnicos da ABC
Vitor Vieira (vvieira@abc.org.br)
Deborah Sant’Anna (deborah@abc.org.br)