Moda
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Por Da Redação


Stella McCartney recebe Vivienne Westwood no backstage de seu desfile de verão 2020, esta manhã em Paris (Foto: Getty Images) — Foto: Vogue

Stella McCartney é uma incansável eco-warrior da indústria da moda. Sua mais nova empreitada? O lançamento da linha Koba - uma revolucionária alternativa à pele animal, produzida a base de milho e poliéster reciclado, que promete acabamentos luxuosos, uma pegada de carbono menor do que a fake fur atualmente no mercado e o fim da pergunta em torno da sustentabilidade da pele fantasia comparada à pele animal.

O projeto é uma parceria com a Ecopel - expert no desenvolvimento de peles fake - e o conglomerado químico DuPont -, que demorou dois anos para ser realizada e dez meses para ser produzida, e foi apresentado hoje no backstage do desfile da label em Paris.

"O poliéster não entrega a qualidade que queremos, e o acrílico não nos entrega a sustentabilidade que queremos" explica Claire Bergkamp, diretora mundial de sustentabilidade e inovação da marca britânica, citando os poréns dos materiais usados atualmente para a produção de pele fantasia, definindo a parceria Koba como o preenchimento desta lacuna no mercado.

Os casacos Koba tem previsão de chegar às lojas de Stella McCartney em 2020, mas não são exclusivos à casa: a ambiciosa meta de Stella é que o material desenvolvido por ela seja usado por todo o conglomerado LVMH, do qual ela agora faz parte.

"Isso deve ser um esforço coletivo. Estamos vivendo um momento de crise climática - e esta é uma crise genuína. Queremos mostrar o que é possível, e mostrar que estes progressos podem ser bonitos e luxuosos", diz Bergkamp.

Segundo a DuPont, o material bio da linha Koba usa 30% menos energia e produzi 63% menos emissão de gases de efeito estufa do que o poliéster, além de ser reciclável.

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