[Sem título] - Banco de redações

Hodiernamente no mundo, vive-se um cenário em que a tecnologia no âmbito infantil é uma das principais questões discutidas pela sociedade. O controle do que se é consumido na internet e a forma como isso ocorre é uma grande interrogação para a sociedade. Tendo em vista a relevância desse assunto, convém aprofundar o debate salientando pontos como a influência na vida das crianças e o impacto negativo na saúde mental das mesmas.

Primeiramente, cabe ressaltar a maneira como a família, mesmo sem se dar conta, condiciona hábitos e costumes na vida dos menores. De acordo com o pensador Vygotsky, o indivíduo é fortemente influenciado pelo meio em que está inserido. As brincadeiras hoje em dia estão muito mais relacionadas a ficar dentro de casa em uma mesma posição durante horas do que a estímulos externos que exigem que as crianças convivam de fato umas com as outras. As famílias, muitas vezes por cansaço ou falta de orientação, muitas vezes por trabalharem também durante horas em uma posição, tendem a não estimular determinadas atividades que seriam necessárias para um melhor desenvolvimento de seus filhos. (Melhore a apresentação da discussão)

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Ademais, vale levantar o fator saúde, apesar das dificuldades encontradas para fazer as crianças deixarem seus dispositivos eletrônicos, é axiomático o entendimento das famílias acerca de seus potenciais perigos. É evidente o impacto na saúde física, entretanto, o impacto na saúde mental é mascarado e passível de ser visto mais a longo prazo. Obras cinematográficas como o episódio da temporada de 2019 de black mirror que narra a história de uma criança antissocial que fica obcecada por uma boneca inteligente ou o filme “homens, mulheres e filhos” de 2014, em que a filha de um casal por conta da ansiedade e pressão gerada pela internet desenvolve um transtorno alimentar, são demonstrações do impacto que a tecnologia pode ter na vida das crianças. 

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Em suma, infere-se que mudanças devem ser encontradas a fim de garantir a solidificação de medidas atenuantes ao entrave abordado. Posto isso, concerne principalmente a família, agente responsável pelo menor, atentar para o consumo virtual de seus filhos, por meio de informes educativos compreender seus malefícios para a saúde mental das crianças, além da elaboração de diálogos entre os membros do núcleo familiar, para que os impactos do uso da tecnologia possam ser amenizados e as crianças voltem a ter seu desenvolvimento mais aproveitado. (Proposta completa)