d.l. - Banco de redações

O Estatuto da Criança e do Adolescente foi criado com objetivo de garantir a proteção e o desenvolvimento saudável dos cidadãos menores de idade. Todavia, tal intuito não foi efetivado na prática, haja vista o aumento dos problemas psicológicos sofridos por essa parcela da população, devido ao desamparo estatal e familiar, no que tange o acesso às tecnologias. (Melhore a contextualização do tema)

A princípio, percebe-se que a falta de investimentos para garantir a saúde mental de crianças deriva da negligência governamental, no que concerne a regulamentação do acesso às mídias digitais. Segundo o filósofo contratualista Thomas Hobbes, o Estado surge através de um contrato social, no qual a população aceita sua soberania em troca de proteção e ordem social. Entretanto, nota-se o rompimento desse pacto no cenário hodierno brasileiro, tendo em vista que, devido à baixa atuação das autoridades, os jovens estão desprotegidos dos perigos das redes sociais, que podem afetar o psicológico dos indivíduos que estão despreparados para compreender essas informações que estão sendo expostas. (Melhore a apresentação dessa discussão)

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Ademais, a falta do controle parental no acesso ao ambiente virtual é um catalisador da ansiedade nos menores. De acordo com o documentário "O Dilema das Redes", a entrada precoce ao mundo digital dificulta o processo de socialização e, consequentemente, deixa o indivíduo despreparado para agir nas situações cotidianas. Sob esse viés, infere-se que as tecnologias geram ansiedade nos menores, pois ao serem colocados em contextos conflitantes não sabem como lidar e sofrem com a incapacidade gerada pelas influências dos meios virtuais.

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, diante dos desafios mencionados, urge a atuação conjunta do Estado e da sociedade para mitigá-los. Nesse âmbito, cabe ao Poder Legislativo criar leis que proíbam o acesso de menores de idade às redes sociais, por meio da verificação dos aplicativos no banco de dados, a fim de garantir que as mídias não prejudiquem os jovens. Além disso, o Ministério da Educação, órgão responsável pelo ensino da população, deve educar as famílias sobre a importância da vida fora do ambiente virtual, por meio de palestras on-line abertas ao público, com a finalidade de garantir que as crianças desenvolvam habilidades necessárias para a vida em sociedade, deixando-as menos ansiosas. Desse modo, haverá a diminuição da ansiedade nas crianças por causa da tecnologia. (Proposta completa)