Como o uso excessivo de tecnologia tem gerado sintomas de ansiedade nas crianças - Banco de redações

"A geração mais tecnologicamente equipada da história humana é aquela mais assombrada pelo sentimento de insegurança e desamparo", afirma Zygmunt Bauman. O crescimento exponencial da tecnologia nos últimos anos tem sido alarmante. Crianças nascidas nas últimas décadas, imersas em um ambiente saturado de informações, têm experimentado níveis elevados de ansiedade e uma sensação de desamparo. O uso excessivo de telas e os sintomas resultantes desse hábito têm sido associados a um aumento significativo nos diagnósticos de ansiedade em crianças.

Observando que a grande maioria das crianças de 0 a 12 anos já possui um dispositivo eletrônico, como smartphones e tablets, e o utiliza em média por 4 horas diárias, principalmente antes de dormir, torna-se evidente que o uso excessivo de tecnologia é um dos principais fatores que contribuem para a ansiedade infantil (Melhore a apresentação da discussão). Esses dispositivos liberam uma variedade de estímulos e informações, sobrecarregando o cérebro das crianças, que é forçado a processar essas informações em um ritmo acelerado, prejudicando a cognição, a concentração e a memória, resultando assim em ansiedade.

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Além disso, pais e familiares que permitem às crianças o uso excessivo de tecnologia têm testemunhado uma série de sintomas de ansiedade em seus filhos, tais como distúrbios do sono, dificuldade de concentração, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, irritabilidade, tristeza, preocupação excessiva, isolamento social, sedentarismo, entre outros. Esses sintomas estão intimamente ligados à ansiedade infantil, um transtorno psicológico prejudicial à saúde mental das crianças, podendo persistir até a adolescência e a fase adulta se não for devidamente tratado.

​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Desse modo, é crucial adotar medidas para solucionar esse impasse. Portanto, cabe à família regular o uso de dispositivos eletrônicos na vida de seus filhos, estabelecendo horários de uso, pausas, limites e conteúdos apropriados. É igualmente importante estar atento aos sinais de ansiedade durante a infância e proporcionar outras atividades de lazer que não envolvam telas, incentivando a prática de esportes, a convivência social, a higiene do sono, entre outros hábitos que auxiliam no tratamento da ansiedade. Além disso, é recomendável buscar a orientação de um neuropediatra para atender às necessidades específicas da criança. Dessa forma, as crianças não precisam se abster das tecnologias, podendo experimentar uma vida mais saudável e livre dos sintomas de ansiedade. (Proposta completa)