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A ótima lição de ‘Divertida Mente 2’ sobre ansiedade, segundo especialista

Filme alcançou 1 bilhão de dólares em bilheteria em tempo recorde

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 jul 2024, 12h00

No mesmo padrão do primeiro filme da franquia, ganhador do Oscar 2016 de melhor longa-metragem de animação, Divertida Mente 2 repete o sucesso da icônica animação. A continuação já bateu 1 bilhão de dólares em bilheteria e se tornou o desenho animado a atingir essa marca mais rápido. A produção apresenta as emoções que conduzem a vida da pequena Riley. Na fase adolescente, agora Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojinho ganham a companhia de novos sentimentos como a Ansiedade, Tédio, Vergonha e Inveja. Denize Savi, especialista em Ciência da Felicidade, com MBA em Psicologia Positiva, Neurociência e Comportamento, conversou com a coluna GENTE sobre o que há de ciência por trás da animação.

O filme apresenta as emoções na chegada da puberdade. Mas o que há de ciência por trás da animação? Apesar de serem animações, tanto o Divertida Mente quanto o Divertida Mente 2 são produções que vão além de um simples desenho animado. Elas nos mostram, de forma didática, como funcionam as nossas emoções e como devemos lidar com elas. Existe ciência por trás da trama, tanto que os roteiristas contaram com a consultoria de neurocientistas e psicólogos para conceber a história da Riley, o que se passa dentro da cabeça dela. E entre esses especialistas que ajudaram a projetar as duas versões do filme, está um dos mais reconhecidos no campo do estudo das emoções, Paul Ekman.

O filme mostra que nem sempre as emoções, como nojo, são negativas. Como é possível ver o lado positivo de emoções como a ansiedade? Nojo, medo e ansiedade são emoções necessárias para a sobrevivência. Funcionam como mecanismos de defesa e proteção. A ansiedade vem com medo junto, mas ela é diferente. Enquanto o medo está relacionado a uma ameaça real, ansiedade se refere a uma ameaça futura. Ansiedade é um medo difuso, insegurança relacionada a algo que ainda não aconteceu ou nem vai acontecer, ou pior ainda, nem se sabe direito o que é. No entanto, a ansiedade pode ser boa quando nos ajuda a ter foco. Por exemplo, o medo de ir mal em uma apresentação faz com que nos concentremos mais. Ou o medo de não dar conta de um projeto faz com que nos esforcemos mais.

O que o medo pode ensinar sobre controle emocional? Como tudo em excesso é ruim, quando o nível de ansiedade extrapola e, literalmente, sai do controle, o caos se instaura e ela se torna uma ameaça, como aconteceu com a jovem Riley. O problema é quando tentamos reprimir a emoção. E fazemos isso sempre que uma emoção negativa aparece. Não queremos sentir raiva, tristeza, medo, ansiedade. No entanto, devemos abraçá-las. Sempre que uma emoção negativa aparece, ao invés de se perguntar ‘como faço para fugir disso?’, pergunte ‘como faço para atravessar isso?’. A saída não está em suprimir emoções, mas em permitir que todas elas se manifestem e depois arrefeçam.

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