Taylor Swift turbina resultado do 4º tri e ação da Time For Fun (SHOW3) dispara mais de 16%

Esse também é o maior volume movimentado desde 20 de novembro de 2023, quando R$ 6,4 milhões foram negociados, quando a companhia foi criticada por problemas no show da cantora americana Taylor Swift no Rio de Janeiro.

Nesse dia, as ações da Time For Fun caíram 9,6%, com a repercussão negativa pela falta de assistência oferecida pela empresa, em meio a uma onda de calor na capital fluminense, que fez com que fãs passassem mal na fila para o evento e que levou à morte da estudante Ana Clara Benevides Machado, de 23 anos.

Apesar dos problemas na época, a turnê da Swift impulsionou o resultado financeiro da Time For Fun, que registrou um lucro líquido de R$ 24,3 milhões, no quarto trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 14,9 milhões, reportado no mesmo período de 2022.

As receitas da organizadora de eventos chegaram a R$ 339,7 milhões, entre outubro e dezembro, sete vezes mais do que no mesmo período de 2022, alavancadas principalmente pelas vendas do festival Primavera Sound e da The Eras Tour, de Taylor.

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 28,7 milhões no quarto trimestre, ante R$ 2,6 milhões há um ano. Excluindo efeitos não recorrentes, o Ebitda foi de R$ 10,4 milhões, alta de 127%.

A companhia vendeu 505 mil ingressos nos três meses finais de 2023, quase dez vezes mais do que no mesmo período de um ano atrás. O preço médio por ingresso aumentou 124%, a R$ 422. Foram realizados 70 eventos pela empresa no trimestre.

No ano como um todo, a Time For Fun teve lucro de R$ 58,2 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 8,4 milhões em 2022. As receitas entre janeiro e dezembro somaram R$ 700,8 milhões, alta de 113% no ano. O Ebitda chegou a R$ 92,4 milhões, crescimento de 130%.

Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.