O bitcoin (BTC) rompeu o patamar de US$ 25 mil na manhã desta terça após a inflação ao consumidor americano vir dentro do esperado pelos investidores, sinalizando que o Federal Reserve poderá ser menos agressivo no aperto monetário.
Por volta das 12h30 (horário de Brasília), o bitcoin era negociado a US$ 25.951,86, com alta de 6,43% nas últimas 24 horas, segundo o CoinDesk. Já o ether era cotado a US$ 1.768,19, com ganho de 4,28%.
O bitcoin já tinha subido mais de 15% na véspera após as autoridades dos EUA anunciarem medidas de suporte para conter a crise bancária e também por um movimento de “short squeeze” que surpreendeu os investidores que apostavam na baixa da criptomoeda com a crise bancária nos EUA.
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O ether, moeda nativa da rede Ethereum, também disparou quase 10% e superou a casa de US$ 1.700. Com o movimento, o valor total das criptomoedas voltou a US$ 1,13 trilhão, maior patamar do ano.
Para analistas, no entanto, o bitcoin terá dificuldades para avançar porque o segmento sofre forte pressão de reguladores, particularmente em relação às stablecoins, após uma das mais estáveis, a USDC, perder a paridade com o dólar durante o final de semana.
Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico