O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, em nota, que o suposto monitoramento ilegal de autoridades e jornalistas realizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL) é um “ato criminoso” que fragiliza a instituição e a democracia.
“Contaminar a Agência Brasileira de Inteligência com ações político-partidárias, e se utilizar do aparato estatal para espionar e perseguir parlamentares legitimamente eleitos é ato criminoso, que fragiliza não somente a instituição, mas a democracia e a soberania do país”, disse Pacheco, em nota.
Investigações da Polícia Federal (PF) sobre o caso revelaram que autoridades, parlamentares e jornalistas foram alvos de ações do grupo criminoso, incluindo a criação de perfis falsos e a divulgação de informações falsas.
A organização também acessou ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.