![Paes: “A postura do Lula, eu diria com certo salto alto no Rio de Janeiro, não é de alguém que está buscando somar” — Foto: Leo Pinheiro/Valor](https://cdn.statically.io/img/s2-valor.glbimg.com/kLamRw6VWQ5lrZOCt8Em_bVoTpM=/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2022/p/v/VKdoENR5OAMhxkHXH0mA/foto07esp-101-paes-a14.jpg)
Em seu terceiro mandato como prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD) foi algoz do PT, quando deputado federal tucano que apurava o escândalo do mensalão, em 2005 e 2006. Depois, numa guinada, construiu pelo MDB uma estreita aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mais tarde abalada pela crise do PT e pelo impeachment de Dilma Rousseff. Nos últimos tempos, Paes vinha se reaproximando de Lula. Até que a montanha-russa da relação entre os dois volta a mergulhar mais nas diferenças do que nas afinidades, conforme deixa claro em entrevista exclusiva ao Valor. “O Lula não é o fator relevante para mim nesta eleição local aqui”, afirma Paes, para quem o Rio não é um Estado do Nordeste como a Bahia, onde o petista é determinante. “É um bom cabo eleitoral, mas e o ônus que traz também? Quem disse que quero subir no palanque dele?”