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Por Valor — São Paulo


Armas de Israel projetadas para dispersar altos níveis de estilhaços estão causando ferimentos horríveis em civis e prejudicando desproporcionalmente crianças na Faixa de Gaza, informaram médicos estrangeiros trabalhando no enclave ao “The Guardian”.

Os médicos relataram ao jornal britânico que muitas mortes, amputações e ferimentos em crianças que trataram vieram do disparo de mísseis e projéteis ― em áreas lotadas de civis ― carregados com metal adicional projetado para se fragmentar em pequenos pedaços de estilhaços.

"Cerca de metade dos ferimentos que cuidei eram em crianças pequenas. Vimos muitas lesões chamadas de 'lesões de lasca' que eram muito, muito pequenas ao ponto de você facilmente perdê-las, enquanto examinava um paciente. Muito, muito menores do que qualquer coisa que eu já vi antes, mas causaram danos tremendos por dentro", disse Feroze Sidhwa, um cirurgião de trauma da Califórnia, que trabalhou no hospital europeu no sul de Gaza em abril.

Especialistas em armas afirmam que os estilhaços e ferimentos são consistentes com armas de fabricação israelense projetadas para causar um grande número de mortes, ao contrário de armas convencionais usadas para destruir edifícios. Os especialistas questionam por que elas estão sendo disparadas em áreas lotadas de civis.

Todos os médicos entrevistados pelo “ Guardian” descreveram encontros com extensas feridas causadas por armas de "fragmentação", que disseram ter contribuído para taxas alarmantes de amputações desde o início da guerra. Eles disseram que os ferimentos foram vistos em adultos e crianças, mas que os danos provavelmente foram mais graves nos corpos mais jovens.

Uma menina palestina, ferida num bombardeio israelense na Faixa de Gaza, é levada ao hospital do Kuwait, no campo de refugiados de Rafah — Foto: AP Foto/Ismael Abu Dayyah
Uma menina palestina, ferida num bombardeio israelense na Faixa de Gaza, é levada ao hospital do Kuwait, no campo de refugiados de Rafah — Foto: AP Foto/Ismael Abu Dayyah
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