Parlamentares democratas aumentam pressão para que Biden deixe corrida à presidência dos EUA

Em reunião virtual convocada por Hakeem Jeffries, o principal democrata na Câmara, os deputados pediram para que o presidente encerrasse sua campanha à presidência dos EUA. Enquanto isso, Biden teve duas agendas, no domingo (7), na Pensilvânia, Estado em que certamente precisa ganhar para manter o controle da Casa Branca, em novembro.

Um legislador democrata disse que sete membros da Câmara pediram para Biden abandonar sua campanha durante a chamada no domingo. Os deputados eram Jerry Nadler, Adam Smith, Jim Himes, Mark Takano, Don Beyer, Jamie Raskin e Joe Morelle.

Himes, o principal democrata no comitê de inteligência da Câmara, argumentou que, se Biden permanecesse como candidato presidencial, o partido perderia a Casa Branca, o Senado e a Câmara, segundo o “Financial Times” (FT).

Após os detalhes da ligação privada vazarem para a mídia, Beyer postou nas redes sociais que apoiava a chapa Biden-Harris e que “aguardo ansiosamente para ajudar a derrotar Donald Trump em novembro". Um democrata da Câmara disse ao “FT” que essa semana será crucial para determinar se haverá uma forte pressão congressional para que Biden saia da corrida presidencial.

"Esta semana é crucial. Depois da reunião da manhã de terça-feira do Caucus Democrático da Câmara, saberemos se haverá um movimento dos membros para fazer Biden renunciar ou não", disse ele.

Muitos parlamentares democratas, líderes do partido e doadores influentes têm chamado privadamente para que Biden encerre sua campanha de reeleição após o primeiro debate desastroso, e a pressão provavelmente aumentará nesta semana à medida que os legisladores retornem de um breve recesso.

Nesta segunda-feira (8), Biden publicou nas redes sociais um carta aberta enviada aos parlamentares americanos no Congresso pedindo pela união do Partido Democrata. "É hora de nos unirmos, seguirmos em frente como um partido unificado e derrotar Donald Trump", escreveu o presidente.