O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, classificou como “irresponsável” e “tese de lunático” a interpretação de que o artigo 142 da Constituição poderia legitimar uma intervenção militar no país. “As Forças Armadas não são milícias de uma facção partidária”, afirmou ontem, na Live do Valor. O ministro também disse que conversou com o presidente Jair Bolsonaro, no sábado, e ponderou que ele deveria evitar participar de manifestações que pedem o fechamento do STF e do Congresso. Também defendeu “severo controle” da posse e porte de armas. “Isso nós temos que repudiar. Daqui a pouco pode ocorrer um incidente grave.”
Intervenção é tese de lunático, afirma Gilmar
Em meio à uma crise entre os Poderes, ministro defende que as “Forças Armadas não são milícias de uma dada facção partidária”
Por Isadora Peron e Luísa Martins — De Brasília