As ações da Oncoclínicas fecharam em alta de 23,5% no pregão desta quinta-feira, cotadas a R$ 9,20, após a companhia anunciar um aumento de capital de R$ 1,5 bilhão para reduzir o endividamento da empresa.
O banco Master vai injetar R$ 1 bilhão para emissão de novas ações, por meio de dois fundos ligados à instituição, e vai financiar o restante para o fundador, o médico Bruno Ferrari, acompanhar a operação.
Com a transação, a rede de saúde vai reduzir a alavancagem dos atuais 3,9 vezes para 2,6 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). O Master passa a deter quase 20% da companhia, sendo que 12% virão desse aumento de capital e o restante de ações já detidas. Ferrari aumenta sua participação dos atuais 3% para 10% e o private equity do Goldman Sachs, que hoje é dono de 45,5% da Oncoclínicas, reduz sua fatia em cerca de 20%.
Além do aumento de capital, a Oncoclínicas divulgou meta de alcançar uma alavancagem financeira de 2,0 vezes o endividamento líquido sobre o Ebitda anualizado do quarto trimestre de 2024 ao fim do atual exercício social.
As novidades geraram reações positivas no mercado e ações registraram um volume financeiro de R$ 250,6 milhões na B3, resultado mais de três vezes superior ao registrado na sessão de ontem.