Operações da Randon estão ‘próximas da normalidade’ no RS

Exceção é fábrica localizada no município de São Leopoldo, que está alagada

Por , Valor — São Paulo


As operações da Randoncorp, fabricante de semirreboques e autopeças com sede em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, estão “bem próximas da normalidade”, disse Sérgio Carvalho, diretor-executivo do grupo, depois da “maior catástrofe já enfrentada pelo Estado”.

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Carvalho e os diretores da empresa participaram de teleconferência com analistas nesta quinta-feira (09) para comentar os resultados financeiros do primeiro trimestre, divulgados nesta quarta-feira (08).

A Randoncorp começou a paralisar as operações na noite de terça-feira (30), disse Carvalho, e na quinta-feira (02) só havia uma equipe mínima. As atividades voltaram na segunda-feira (06), mas ainda há problemas.

A fábrica da Controil, que faz componentes para freios hidráulicos em São Leopoldo, está alagada. “É a nossa maior preocupação”, disse. “Ainda não é possível saber quando vamos poder retomar a produção.” Cerca de um terço dos 450 funcionários da fábrica estão fora de suas casas.

“Já estamos pensando em como cuidar dessas pessoas”, disse. “Muitas vão voltar para casa e descobrir que não sobrou nada.”

A Controil faz parte do portfólio de marcas da Frasle Mobility, a controlada do grupo no segmento de autopeças.

Carvalho disse que a situação no Estado é “extremamente delicada”, ressaltando as mortes e os cerca de 150 mil desabrigados. Ele elogiou a resiliência e solidariedade da população e agradeceu a ajuda de “todos os Estados do Brasil”.

“Não perdemos funcionários, mas há casos de morte de familiares, principalmente na região da Serra Gaúcha”, disse.

Quanto à produção nas unidades do Estado, o executivo disse que houve problemas de chegada de matérias-primas e escoamento de produtos finais, mas que a situação se normalizou, ressaltando que as rotas ficaram mais longas.

— Foto: Divulgação/Randon
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