Finanças
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Por Sérgio Tahuata, Valor — São Paulo


Os resultados recordes da Porto no segundo trimestre e primeiro semestre se consolidaram com o crescimento robusto das receitas em todas as verticais do grupo, avaliou o CEO Roberto Santos, em teleconferência com analistas sobre os resultados dos períodos.

Na Porto Seguros, vertical responsável pelos negócios de seguros com exceção de saúde, a receita alcançou R$ 5,056 bilhões, com alta anual de 14%. Um dos fatores, conforme o CEO da vertical, Rivaldo Leite, foi o crescimento da frota segurada, com adição de 90 mil novos veículos no segundo trimestre. A quantidade de veículos atingiu 5,79 milhões no fim de junho.

Conforme Leite, a redução do valor médio na tabela Fipe, de 3,8% no acumualdo do ano, ajudou também a melhorar o índice de sinistralidade do seguro auto. O indicador recuou para 51,7% com queda de 15,5 pontos percentuais frente ao segundo trimestre de 2022. De acordo com o CEO Roberto Santos, "assim como o aumento brusco da tabela impactou a sinistralidade para cima, porque as apólices contratadas antes dos reajustes acabram tendo indenizações pagas com valores mais elevados, agora a gente começa a perceber o efeito inverso, porque, se a cobertura foi precificada com tabela Fipe maior, a queda e a tendência de redução à frente devem trazer sisnitralidade mais adequada nos próximos meses".

O lucro líquido da vertical Porto Seguros alcançou R$ 511 milhões no segundo trimestre, com crescimento anual de 42,5%. Foi a principal contribuição para o resultado recorde da companhia, com participação de 76,26% em relação ao lucro líquido ajustado total, de R$ 670 milhões no período.

A Porto Saúde também registrou um forte crescimento nas receitas e no lucro, de 32,2% e 144%, respectivamente, para R$ 1,1 bilhão e R$ 53,9 milhões. Segundo o CEO da vertical, Sami Foguel, "de uma forma geral, a gente vê uma tendência positiva [para o desempnho nos próximos meses]".

A sinistralidade, apesar da elevação no segundo trimestre, "vemos uma volta da normalidade da curva para o nível do período pré-pandêmico". De acordo com Foguel, "essa curva está adequada, sem tendência de crescimento".

Na vertical Porto Bank, o CEO Marcos Loução vê o principal desafio da área, o aumento da inadmplência, como um fator já controlado. "No segundo trimestre, a gente já observou os efeitos de toda a operação de gestão de riscos que fizemos nos últimos trimestres. A inadimplência está estabilizada e temos uma média abaixo do mercado. Observamos a estabilziação da inadimplência, com novas safras [de crédito] demonstrando maior qualidade."

A vertical obteve um lucro líquido de R$ 106,5 milhões de abril a junho, com alta anual de 38,2%. Um dos destaques foi o crescimento de 48,1% das receitas de consórcio, que atingiram R$ 175 milhões no período. Cartão de crédito e financiamentos tiveram uma subida anual de 9,9% para R$ 720 milhões. No total, as receitas da vertical alcançaram R$ 1,1 bilhão. A carteira de crédito subiu 20,1% na comparação anual, para R$ 17,2 bilhões.

Roberto Santos, CEO da Porto Seguro. — Foto: Ana Paula Paiva/Valor
Roberto Santos, CEO da Porto Seguro. — Foto: Ana Paula Paiva/Valor
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