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Por , Valor — Rio

O diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, afirmou, nesta sexta-feira (28), que a costa brasileira tem formações geológicas que são capazes de capturar grandes volumes de emissão de gás carbônico, o CO2. Ao participar do evento Diálogos RJ, promovido pelo jornal “O Globo”, Tolmasquim explicou a dimensão desse potencial do país.

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“Os aquíferos salinos da costa brasileira podem armazenar grandes quantidades de gás carbônico, injetados dentro deles. Seriam 250 milhões de toneladas por ano durante 50 anos. Considerando que a Petrobras emite 50 milhões de toneladas de CO2 por ano, esse volume seria o equivalente a descarbonizar as emissões de cinco Petrobras nesse período de tempo.”

A Petrobras está implementando um projeto piloto de captura e armazenamento de carbono na região da Barra do Furado, no litoral norte do Estado do Rio. Segundo Tolmasquim, a estatal ainda realiza estudos para saber se o gás fica selado nos aquíferos salinos. “Futuramente, aquele gás pode ser usado para ajudar na extração de poços e elevar a extração de petróleo. Isso está sendo estudado”, disse o diretor a jornalistas, após participar do evento.

A petroleira também analisa a possibilidade de oferecer a captura e armazenamento de carbono como um serviço para outras indústrias, mas ainda não tem prazos.

Em 18 de junho, a Petrobras e o Estado do Rio assinaram protocolo de intenções para realizar estudos para um projeto-piloto de eólicas offshore. O acordo prevê o estabelecimento de mecanismos de cooperação, com o alinhamento do projeto aos programas e políticas estaduais e fomento de ações de melhoria da região onde será implementado.

Tolmasquim citou o projeto nesta sexta (28) e enfatizou o potencial da indústria eólica offshore no país: “Esse estudo é um passo enorme para conhecermos o funcionamento das eólicas em alto-mar. Pretendemos comprar o maior equipamento disponível a preços adequados para esse primeiro momento de estudos.”

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