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Por , Valor — São Paulo

O anúncio de que a Azevedo & Travassos assinou contrato de compra, por R$ 137,3 milhões, da totalidade das cotas da empresa Phoenix Óleo e Gás, detentora dos direitos de concessão de cinco campos no Polo Periquito, localizados na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, abre espaço para que novas aquisições ocorram ainda este ano.

Ao Valor, o presidente do conselho de administração do Azevedo & Travassos, Gabriel Freire, explica que a compra da Phoenix garante todas as licenças regulatórias operacionais e dá condições para acelerar sua estratégia de crescimento inorgânico no setor, através da aquisição de novos ativos.

“Com a aquisição da Phoenix, a Azevedo & Travassos passa a ter dentro do grupo uma empresa que tem a licença de operador da ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis], que era um requisito essencial para que outras aquisições acontecessem”, afirma Freire.

O plano inicial da empresa era pelo licenciamento diretamente pela ANP. A estratégia mudou quando a Azevedo & Travassos percebeu que ganharia mais velocidade se, ao invés de fazer o pedido de operador próprio, desistisse da aquisição dos blocos e adquirisse o CNPJ da Phoenix completo.

O executivo revela que a prioridade para 2024 é crescer de maneira inorgânica e que a empresa está em tratativas avançadas para novas aquisições, ainda maiores, que devem ocorrer em 2024. “Montamos um pipeline de oportunidades que foram amadurecendo ao longo do tempo e que agora estão sendo colhidas”, afirma.

O retorno da companhia à exploração de petróleo ocorreu em abril e mira a produção em campos jovens e a terceirização da produção em áreas maduras de empresas do setor de “junior oils” (petróleo e gás em estágios iniciais de desenvolvimento ou exploração), onde os campos se tornam menos atrativos e as companhias buscam parceiros para a transferência da operação.

A operação ocorre no contexto em que o mercado de petroleiras independentes está em processo de consolidação. O início se deu com a fusão entre a Enauta e a 3R.

A Azevedo & Travassos tem o apoio do investidor Nelson Tanure, da PetroRio, que se tornou acionista minoritário da empresa no ano passado, de quem teve orientação sobre oportunidades no mercado secundário de petróleo. No setor elétrico, Tanure também é investidor da Light e é cotista do Fundo Phoenix, que comprou a Emae recentemente.

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