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Por , Valor — São Paulo

O preço do aluguel residencial avançou 1,25% em maio, sobre o mês anterior, uma desaceleração ante o aumento de 1,38% registrado em abril, aponta o índice FipeZap, que coleta dados de 25 cidades brasileiras, incluindo 11 capitais. Do total de cidades, só São José do Rio Preto, no interior paulista, teve recuo do aluguel, de 0,83%.

O maior aumento mensal ocorreu em Campinas, também no interior de São Paulo, com variação de 4,03% em um mês. Entre as capitais, o maior aumento aconteceu em Salvador, de 2,96%. Em São Paulo, foi de 1,28%.

No acumulado do ano, até maio, o índice registrou alta de 6,5% no preço do aluguel, acima do IPCA e do IGP-M do período, que foram de 2,27% e 0,28%. Os dois índices são usados comumente para corrigir contratos de locação.

O acumulado nacional dos últimos 12 meses foi de 14,8%, também acima do IPCA e do IGP-M no mesmo período. O IPCA avançou 3,93%, enquanto houve recuo de 0,34% no IGP-M.

Entre as cidades pesquisadas, a maior alta em 12 meses também ocorreu em Campinas, de 24,27%. A capital com maior variação foi Curitiba, de 22,03%. Em São Paulo, o crescimento do preço foi de 12,69%.

O preço médio cobrado pelo metro quadrado em imóveis residenciais para aluguel foi de R$ 45,29 no país. A média mais alta foi encontrada em imóveis de um dormitório (R$ 59,30) e a menor, de três dormitórios (R$ 39,36).

São Paulo nas alturas

Das 25 cidades que compõem o índice, Barueri registrou o maior preço em maio, de R$ 60,11 por metro quadrado. A capital mais cara foi São Paulo, com R$ 54,37 por metro quadrado, seguida por Florianópolis (R$ 53,41) e Recife (R$ 50,61).

A rentabilidade do aluguel, medida pela razão entre o preço médio de locação e de venda, ficou em 5,89% ao ano, variando de 4,61%, para imóveis com quatro ou mais dormitórios, a 6,6% ao ano para unidades de apenas um quarto.

A capital mais rentável foi Recife, com variação de 7,45%, seguida por Salvador (6,88%) e São Paulo (5,97%).

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