Lucro da Melnick sobe 51% no 1º trimestre

A receita líquida atingiu R$ 245,1 milhões, comparáveis a R$ 299 milhões há um ano. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), foi de R$ 36,8 milhões no trimestre, crescimento de 55% na base anual. A margem Ebitda atingiu 15%.

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De janeiro a março, a dívida líquida da companhia somou R$ 160,4 milhões, ante R$ 113,9 milhões no quarto trimestre de 2023.

No lado operacional, a Melnick lançou dois empreendimentos, com valor geral de venda (VGV) de R$ 617,2 milhões, alta de 43% sobre o início de 2023. As vendas líquidas somam R$ 371,9 milhões, crescimento de 22% no mesmo intervalo.

Leandro Melnick, presidente da incorporadora, ressalta que o volume lançado equivale a 84% dos lançamentos feitos em todo o ano passado, e que as vendas estão satisfatórias. "Todas as obras estão sendo entregues mais de 95% vendidas", diz.

A companhia teve geração de caixa de R$ 51 milhões no primeiro trimestre. Leandro reforça a distribuição de dividendos da empresa, que foi de R$ 103,9 milhões no ano passado e se mantém, em média, a 90% do lucro nos períodos. "Nosso vetor de crescimento é menor do que de empresa em São Paulo, mas nos tornamos uma companhia de baixo risco com alta geração de caixa e distribuição de dividendos", afirma.

A incorporadora é uma das empresas afetadas pelas enchentes que atingem o Estado gaúcho. Em fato relevante publicado na última sexta-feira (10), a Melnick afirmou que, das suas 18 obras em andamento, apenas três foram impactadas pelas águas, “com danos mínimos e restritos aos níveis do subsolo e do térreo, sendo cobertas por seguro”.

Todos os empreendimentos nas áreas atingidas estão paralisados. “Estamos comprometidos em priorizar o bem-estar e a segurança dos nossos colaboradores e das comunidades afetadas. Nossos esforços estão concentrados em salvar vidas e auxiliar os atingidos”, afirma o comunicado.

A ação da companhia recuou 4% nesta segunda-feira (13), cotada a R$ 4,08.