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Por , Valor — São Paulo


A locadora de veículos pesados Vamos registrou um lucro líquido de R$ 183 milhões no primeiro trimestre, um crescimento de 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, o lucro operacional avançou 18,3%, para R$ 640,9 milhões, e a receita líquida teve alta de 3%, para R$ 1,73 bilhão.

O diretor-presidente da Vamos, Gustavo Couto, explica que o resultado trimestral da companhia foi puxado pelo segmento de locação, “que possui um potencial de crescimento enorme”. “Estamos nos recuperando dos resultados ruins dos últimos trimestres e estamos tranquilos que o pior já passou”, diz o executivo.

Na divisão de locação, as receitas somaram R$ 979,3 milhões, alta anual de 21,6%, sendo que o faturamento de serviços ficou em R$ 829,1 milhões, crescimento de 41,8%, e o de seminovos chegou a R$ 150,3 milhões, 56% maior do que a apresentada um ano antes.

O lucro operacional de locação avançou 38,5%, para R$ 635,2 milhões, e a frota locada alcançou cerca de 90% da frota total, a 44,7 mil ativos.

O investimento implantado chegou a R$ 1,8 bilhão, alta de 36,2%, enquanto o investimento contratado de locação chegou ao patamar recorde de R$ 2,02 bilhões, um crescimento anual de 16,8%.

“No negócio de locação, atingimos patamares recordes em todos os indicadores, o que nos oferece uma perspectiva muito positiva para o ano”, diz Couto. “O primeiro trimestre positivo reforça a tendência otimista, ainda mais diante dos juros caindo, demanda retomada e o modelo de negócios de locação resiliente”.

Por outro lado, o segmento de concessionárias viu a sua receita líquida cair 15,6% no ano, para R$ 670,8 milhões entre janeiro e março. Couto explicou que apesar do resultado abaixo dos patamares históricos, há uma tendência de melhora gradual nas concessionárias agrícolas.

“Observamos uma retomada gradual das vendas e os estoques estão em queda. Também conseguimos renegociar os prazos com as montadoras e reduzir custos. Acreditamos que as concessionárias agrícolas terão um período mais favorável nos segundo e terceiro trimestres, com a retomada nas vendas de máquinas agrícolas no Centro-Oeste”, diz Couto.

Já as concessionárias de caminhões e linha amarela apresentaram performances favoráveis no primeiro trimestre, com estoques e margens normalizadas e crescimento de participação no mercado na comparação anual, comenta o executivo.

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