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Por , Valor — São Paulo


O GPA, dono do Pão de Açúcar, registrou prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 660 milhões no primeiro trimestre, ante perda de R$ 248 milhões do mesmo período de 2023. O número considera o resultado das operações continuadas e descontinuadas. O prejuízo líquido das operações continuadas atingiu R$ 407 milhões no trimestre, alta anual de 27,6%.

Segundo a companhia, o aumento do prejuízo deve-se, principalmente, aos efeitos pontuais relacionados com o impacto em outras receitas e despesas operacionais gerado pela adesão ao programa de quitação de débitos de ICMS com o Estado de São Paulo, e baixa contábil (“impairment”) após a venda da sede administrativa - que ficaram negativas em R$ 205 milhões.

O resultado também foi afetado pelo menor reconhecimento de créditos fiscais no imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) relacionados com o prejuízo fiscal acumulado, ficando em R$ 10 milhões, ante os R$ 122 milhões reportados no primeiro trimestre de 2023.

Desconsiderando esses efeitos o prejuízo líquido continuado ajustado atingiria R$ 197 milhões no trimestre, uma melhora de R$ 107 milhões em relação ao ano anterior.

Já o prejuízo líquido descontinuado alcançou R$ 253 milhões entre janeiro e março, devido ao impacto do provisionamento para contingências trabalhistas do Extra Hiper e adesão ao programa de quitação de débitos de ICMS com o Estado de São Paulo, com impacto de R$ 175 milhões.

A receita líquida do período foi de R$ 4,58 bilhões, crescimento anual de 10,3%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 372 milhões no primeiro trimestre, alta anual de 41,4%. A margem Ebitda ficou em 8,1%, avanço de 2,9 pontos percentuais.

Ao final de março, a dívida líquida do GPA apresentou redução de R$ 583 milhões ante ao trimestre anterior, afetada pela venda da participação remanescente no Grupo Éxito, em R$ 789 milhões, e pela oferta pública primária de ações, em R$ 704 milhões.

O fluxo de caixa livre operacional foi negativo em R$ 699 milhões, refletindo a sazonalidade do primeiro trimestre, com maior emprego de capital de giro em fornecedores, afirma companhia.

 — Foto: Tuane Fernandes/Bloomberg
— Foto: Tuane Fernandes/Bloomberg
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