O negócio de papelão ondulado da Klabin deve acompanhar o crescimento do mercado em 2024, estimado entre 3% e 4% — o aquecimento da demanda, visto a partir do fim do ano passado, está se mantendo até o momento, segundo o diretor de embalagens da companhia, Douglas Dalmasi.
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“Vimos uma acelerada grande do mercado de embalagens desde o fim de ano passado e isso se manteve no primeiro trimestre. Mercados sazonais, como o de exportação de frutas, também vão bem, assim como o de proteínas”, disse o executivo, em teleconferência para comentar os resultados nos três primeiros meses do ano.
Na segunda-feira (22), a Klabin colocou em operação a nova unidade de papelão ondulado, Figueira, em Piracicaba (SP), que chega em um momento favorável de demanda. Com capacidade de produção de 240 mil toneladas, a fábrica deve produzir 70 mil toneladas neste ano. O investimento é de R$ 1,5 bilhão a valores atuais, e o projeto ficou 4% abaixo do orçamento previsto inicialmente.
No mercado de kraftliner (papéis diferenciados), disse o diretor comercial de papéis da Klabin, José Soares, a companhia está concluindo a aplicação dos aumentos anunciados para abril e, em outras regiões, produtores já ensaiam uma nova rodada de reajustes. “A demanda está melhor e há condições para começar a pensar em uma segunda rodada de aumentos de preço”, afirmou.
Conforme Soares, a carteira de pedidos da Klabin, que vinha girando entre três e quatro semanas, está hoje em oito semanas.