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Por Solis Investimentos

Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) destacaram-se no primeiro semestre deste ano ao manterem a consistência dos seus resultados acima da média da renda fixa. Em meio à volatilidade das alternativas da renda variável e aos eventos contraproducentes recentes na área de crédito, os FIDCs continuam tendo espaço nas carteiras dos investidores por atuarem como componente estratégico, agregando prêmios de retorno a ajudando a reduzir os riscos de forma bastante descorrelacionada aos fatores de mercado.

Os FIDCs são fundos de crédito estruturados, ou seja, veículos de investimento baseados em títulos de créditos a receber de organizações. São compostos de no mínimo 50% de recebíveis (em geral vendas ou contratos a prazo de empresas de diversos setores), que foram securitizados e adquiridos com algum desconto para servir a investimentos visando oportunidades de rentabilidade. Outras modalidades de crédito também se utilizam do FIDC como fonte de recursos, como, por exemplo, empréstimos consignados e empréstimos parcelados para pessoa física e jurídica de diversas naturezas e lastros.

Eles diferem dos fundos de crédito privado por contar com a inteligência de estruturação, que os torna menos suscetíveis às oscilações do mercado, protegendo o investidor. Assim, quem investe fica menos exposto e, ao mesmo tempo, pode contar com rentabilidades acima da média da renda fixa (categoria no qual o produto está inserido).

“Por navegar bem em águas turbulentas, com um nível de risco situado no meio-termo entre a renda fixa e a renda variável, há anos o FIDC vem atraindo mais a atenção dos investidores, entregando rentabilidade robusta e consistente”, explica Ricardo Binelli, sócio-diretor da Solis Investimentos, empresa referência em gestão, originação e estruturação de FIDCs.

Ricardo Binelli, sócio-diretor da Solis Investimentos — Foto: Divulgação/Solis Investimentos
Ricardo Binelli, sócio-diretor da Solis Investimentos — Foto: Divulgação/Solis Investimentos

Segundo a Anbima, no fechamento de maio, havia 2.046 FIDCs disponíveis, contra 1.955 no final de 2022. Em termos de patrimônio, os FIDCs somavam R$ R$ 348 bilhões, diante de R$ 336 bilhões no final do ano passado.

Em 2022, como sinal de sua credibilidade e relevância entre os investidores, os FIDCs foram destaque de avanço no patrimônio líquido entre os produtos financeiros no país, tendo registrado um crescimento de 15% em relação a 2021, superando, assim, a alta de 7% registrada pela indústria de fundos em geral. E esse movimento não é de agora: o patrimônio líquido dos FIDCs no Brasil triplicou nos últimos cinco anos, enquanto o de toda a indústria de fundos avançou bem menos, 77%, no mesmo período.

A Solis tem vivenciado esse maior interesse do investidor brasileiro pelos FIDCs. Nos últimos três anos, a gestora teve um crescimento relevante em seu patrimônio sob gestão que se aproxima dos R$ 14 bilhões. O número de fundos geridos fechou maio em 80 veículos e o número de cotistas que confiam na gestão superaram os 15 mil.

No acumulado de 2023, a Solis registra crescimento de 16% no seu patrimônio sob gestão. Na família de fundos com foco no investimento em cotas de FIDCs da empresa, a captação líquida no primeiro semestre foi de R$ 518 milhões, contrastando com o restante dos fundos de crédito privado que viu resgates importantes no período. Os motivos, conta Binelli, vão além da taxa básica de juros, que por ora se mantém em patamar elevado no Brasil e, portanto, favorece investimentos de renda fixa em geral.

“Os FIDCs trazem uma rentabilidade diferenciada para um investimento de renda fixa, mais interessantes do que o CDI, e são estratégicos na composição de portfólio de investimentos, pois atuam a favor do perfil de qualquer investidor (hoje qualificado e com a nova norma também para o público em geral, a partir de outubro). Eles mantêm a característica de baixa volatilidade da categoria, enquanto também protegem o investidor em momentos de incerteza e oscilações bruscas nos mercados”, afirma o especialista, que trabalha com FIDCs desde que os primeiros produtos chegaram ao mercado, no início dos anos 2000.

FIDCs: solidez e constância

A inadimplência e o crédito empresarial foram destaque no noticiário financeiro do primeiro semestre, que ficou marcado pelo escândalo corporativo de fraude contábil da Americanas e pelo pedido de recuperação judicial da Light, que impactaram todo o mercado. Muitos produtos de renda fixa sofreram nesse cenário, em razão das dúvidas em relação a um crescimento maior da inadimplência, amargando perdas.

Nos FIDCs, por sua vez, a inadimplência foi absorvida pelo robusto ferramental de proteção característico do veículo, que envolve a subordinação, spread excedente, regulamento que rege as regras de negócio, além de um monitoramento avançado e minucioso dos créditos, para mitigação de riscos.

Por exemplo, no primeiro semestre, o fundo Solis Antares entregou um retorno de 117% do CDI, enquanto o índice de debêntures em CDI da Anbima (IDA-DI) entregou 65% do CDI e o Idex-CDI calculado pela JGP teve uma evolução de 25% do CDI. Pensando na consistência dos FIDCs, o Antares acumulou 134 meses de histórico em junho, todos eles positivos.

Além disso, no período, todos os 54 FIDCs sob a gestão da Solis entregaram a rentabilidade esperada nas cotas seniores e mezaninos, ou seja, apesar do período desafiador, as estruturas funcionaram bem e permitiram que os investidores auferissem integralmente o retorno esperado.

“É em tempos de crise que os FIDCs mais demonstram o seu valor em uma carteira diversificada, especialmente as conduzidas por gestoras com longo histórico de entregas positivas”, comenta Delano Macêdo, sócio-diretor da Solis Investimentos que atua juntamente a empresas e originadores para estruturação de FIDCs como forma de captação de recursos. “Os FIDCs envolvem uma sofisticação adicional na comparação com outros veículos, o que exige uma maior especialização do gestor e dos profissionais de investimento para alcançar todo o seu potencial de proteção e rentabilidade”.

Delano Macêdo, sócio-diretor da Solis Investimentos' — Foto: Divulgação/Solis Investimentos
Delano Macêdo, sócio-diretor da Solis Investimentos' — Foto: Divulgação/Solis Investimentos

Além dos benefícios para o investidor, o FIDC como alternativa ao crédito bancarizado tradicional também têm ganhado espaço como ferramenta de financiamento para empresas dos mais diversos perfis. “Na Solis, percebemos que há uma multiplicidade maior de lastros vindo a mercado através de FIDCs, o que mostra que há uma diversidade maior de tomadores escolhendo FIDCs como instrumento de captação. Acreditamos que essa é uma tendência que veio para ficar”, explica Macêdo.

Mudança na política monetária

Diante de uma provável mudança na política monetária, na direção de queda dos juros no país, e de discussões sobre um maior fluxo de dinheiro para instrumentos de maior risco no mercado, como a Bolsa, o interesse em FIDCs deve se manter, na avaliação de Binelli.

“A redução na Selic esperada para o segundo semestre não deve ser tão significativa, na comparação com as mínimas históricas. Ao mesmo tempo, o investidor qualificado já reconhece o FIDC como um componente estratégico de sua carteira, pelo nível de retorno e baixa volatilidade, contribuindo para a rentabilidade dos seus investimentos independentemente do cenário. Ainda que exista fluxo indo para risco de mercado, entendemos que não será o bolso dos FIDCs que será esvaziado”, prevê o gestor.

A perspectiva é de que os FIDCs cresçam ainda mais em volume. Em outubro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) autorizará que o investidor de varejo possa aplicar em FIDCs – até o momento, apenas investidores qualificados têm permissão para investir em FIDCs. A mudança significa que o pequeno investidor também poderá contar com o FIDC como componente agregador de rentabilidade em uma carteira diversificada de renda fixa, e colher os mesmos benefícios que os grandes investidores têm colhido há décadas.

www.fidc.com.br

Em uma iniciativa de educação financeira, disposta a levar a conscientização sobre FIDCs para mais investidores e empresas, a Solis acaba de lançar o Portal dos FIDCs, com informações completas para quem quer investir ou captar através dos FIDCs.

“O portal apresenta todos os detalhes e diferenciais do produto, exemplo práticos de como eles são compostos, os principais números do setor e como os FIDCs podem ajudar investidores e empreendedores”, explica Macêdo.

O www.fidc.com.br dispõe, inclusive, de um FAQ para o esclarecimento das dúvidas mais corriqueiras, além de mensalmente recomendar leituras de conteúdos jornalísticos sobre o produto.

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