Desde 2015, 233 casos foram registrados, muitos deles por denúncias de greenwashing. Mais de dois terços disso surgiram desde 2020
O que o índice representa?
À medida que a temperatura da Terra aumenta, as geleiras do nosso Planeta se tornam mais vulneráveis à perda de gelo. Segundo os cientistas, centenas delas têm sofrido derretimento intenso nas últimas três décadas. Em nenhum lugar a mudança climática tem sido tão aparente quanto na extensão de gelo do Ártico, situado no extremo norte do globo.
O gráfico acima mostra o índice da extensão do gelo ártico em comparação com a média histórica. O gelo marinho na região, considerada uma das mais frias do mundo, atingiu em 2020, a segunda menor extensão desde o início das observações com satélites, no fim dos anos 1970. Os dados são fornecidos pelo Centro Nacional de Dados de Gelo e Neve dos EUA (NSIDC, na sigla em inglês). É possível observar, na linha em azul do gráfico, que a extensão do manto gelado atingiu 3,74 milhões de quilômetros quadrados no dia 15 de setembro de 2020. Foi a segunda menor extensão depois do recorde de baixa observado em 2012, quando o gelo marinho foi reduzido a 3,39 milhões de quilômetros quadrados no final do verão boreal.
Os últimos 14 anos (2007 a 2020) têm as 14 extensões mais baixas do registro de satélite em 42 anos, o que reflete a tendência de aquecimento na região. O Ártico é parte fundamental do sistema climático global, a ponto de a região receber o nome popular de "geladeira da Terra". Sua superfície branca reflete até 80% da luz solar recebida durante o verão no hemisfério norte, o que ajuda a resfriar o clima. Quanto menor a cobertura de gelo, maior a absorção de energia solar, mais aquecimento e, pior, mais perda de gelo. Dessa forma, o degelo do Ártico retroalimenta o processo de aquecimento global.
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