Clima
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Por Redação, do Um Só Planeta

O furacão Beryl se desloca para o México nesta sexta-feira depois de atingir o Caribe. Agências e parceiros da ONU afirmam que a resposta de emergência está em andamento e alertam que uma temporada de furacões muito longa e prejudicial parece cada vez mais provável.

A porta-voz da Organização Meteorológica Mundial, OMM, Clare Nullis, alertou anteriormente que o Beryl é o furacão de categoria 5 do Oceano Atlântico mais precoce já registrado.

Até o momento, o Beryl deixou causou danos em Granada e São Vicente e Granadinas depois de atingir a costa na segunda-feira como um furacão de categoria quatro. Em seguida, atingiu a Jamaica na quarta-feira.

De acordo com a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, parceiros da ONU, os ventos desta quinta-feira afetaram severamente "as populações mais vulneráveis" em Granada, São Vicente e Granadinas, Barbados e Jamaica.

A gerente de desastres da Cruz Vermelha para o Caribe de língua inglesa e holandesa, Rhea Pierre, afirmou que as equipes em testemunharem pessoas deixando Union Island, parte do arquipélago, para o continente de São Vicente com nada além das roupas do corpo.

Telhados arrancados

O furacão Beryl atingiu também a costa do México e se deslocou lentamente para o interior do país. A tempestade continua sendo um furacão de categoria dois e a previsão era de que se enfraquecesse à medida que atravessasse a Península de Yucatán e emergisse no Golfo do México.

A porta-voz do escritório de coordenação de ajuda da ONU, Vanessa Huguenin, afirmou que as equipes estão se preparando para essa temporada de furacões e que uma “tempestade tão forte tão cedo é extremamente rara”. Para ela, esse é um aviso para a temporada de furacões muito intensa que está chegando.

Equipes de resposta a desastres estão a caminho das ilhas caribenhas afetadas e um apelo para doações será anunciado em breve, assim que as avaliações dos danos forem concluídas.

Dezenas de milhares de pessoas afetadas

Relatórios iniciais, não confirmados, indicam que cerca de 40 mil pessoas foram afetadas em São Vicente e Granadinas, mais de 100 mil em Granada e outras 120 mil na Jamaica.

A temporada de tempestades no Atlântico vai de junho até o final de novembro, com previsão de 17 a 25 tempestades nomeadas. Segundo a OMM, a média é 14.

Dessas, a OMM disse que oito a 13 estão previstas para se tornarem furacões, acima da média de sete, incluindo quatro a sete grandes furacões. Um grande furacão é de categoria três, quatro ou cinco na escala Saffir Simpson, com ventos de 111 mph / 178 km/h ou mais.

* Com informações da ONU News

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