Estes nunca cansam de ver: o melhor
Passou um pouco à margem do jogo, um pouco como todos os jogadores em campo na verdade, mas abriu o livro quando Inglaterra mais precisava. Com apenas 10 minutos para os 90 e a perder 0-1, Bukayo Saka decidiu fazer o seu movimento típico, muito aplicado ao serviço do Arsenal; cortou para dentro, a partir do lado direito, e rematou forte de pé esquerdo. Sommer foi um mero espectador de um remate tão colocado que até bateu no poste antes de entrar. Ora veja:
75 minutos de tédio: o pior
Na verdade, não foram apenas 75 minutos, dado que no prolongamento também houve momentos mortos, mas até ao golo de Embolo quase nada se passou. Apenas um remate enquadrado, um frouxo do atacante suíço no início do segundo tempo e que Pickford agarrou facilmente. Confesso que durante a primeira parte passei pelas brasas e quase adormeci de aborrecimento. Não sei, sinceramente, o que me deu forças para continuar. Nem o Portugal – Eslovénia foi tão mau.
5 minutos à Euro: a surpresa
Estava, de facto, a ser um jogo inenarrável das duas equipas, ambas com muito medo de perder e ainda mais medo de ganhar. É por isso que os golos de Embolo e Saka, separados por apenas 5 minutos, foram bastantes surpreendentes e mexeram um pouco com as nossas emoções. Queríamos muito ter um jogo mais aberto depois disso, mas infelizmente não aconteceu. No entanto, aqueles segundos serviram para nos animar.
Frieza: o momento
Todos os penáltis de Inglaterra foram muito bem marcados. Temos saudades daquela velha Inglaterra que sabia que iria perder assim que chegasse ao desempate por grandes penalidades. O penálti de Trent Alexander-Arnold foi o expoente máximo do trabalho que tem sido desenvolvido por Gareth Southgate neste capítulo – sim, neste até parece estar a fazer um bom trabalho. Muita pressão e muita calma. Veja aqui: