Em atualização

AO MINUTO | Biden assume que assassínio de Haniyeh prejudica caminho para o cessar-fogo

Tudo sobre a guerra entre Israel e o Hamas
2024-08-02

O que está a acontecer

 

2024-08-02
19:47

Imagens de protesto no Iémen para condenar o assassínio de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas

2024-08-02
19:11

Ativistas israelitas ajudam palestiniana a tentar recuperar casa na Cisjordânia

Alice Kisiya apoiada por israelitas ao tentar regressar à sua casa (Mahmoud Illean/AP)

Ativistas israelitas juntaram-se a Alice Kisiya, que tentou recuperar o seu terreno e da sua família.

A mulher e os seus familiares, de origem palestiniana, foram expulsos por colonos israelitas que forçaram a entrada no terreno, na cidade de Beit Jala, na Cisjordânia ocupada.

Os colonos foram apoiados por soldados israelitas, que declararam aquela como uma zona militar fechada.

2024-08-02
18:55

Ismail Haniyeh enterrado no Catar

O corpo de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, foi enterrado esta sexta-feira no Catar. 

Após um cortejo fúnebre, que contou com a presença de milhares de pessoas em Doha, o enterro contou com um pequeno grupo de pessoas.

2024-08-02
17:41

O imã da mesquita de Al-Aqsa, a mais importante de Jerusalém, foi detido pelas Forças de Defesa de Israel

De acordo com o ministro da Segurança Nacional de Israel, Sheikh Ikrima Sabri está a ser interrogado pelas autoridades israelitas, depois de ter lamentado, durante uma oração, a morte de Ismail Haniyeh, o líder político do Hamas.

A detenção ocorreu depois de o ministro do Interior de Israel, Moshe Arbel, ter pedido a revogação da autorização de residência do líder religioso, argumentando que o imã “não se identifica com o Estado [de Israel] e os seus cidadãos, mas, pelo contrário, procura destruí-los”.

Khalid Zabarqeh, um dos advogados do Imã, disse à CNN que “legalmente, não há razão para a sua detenção” e acrescentou que se trata de uma “perseguição política”.

2024-08-02
16:19

Hezbollah retoma rotina de ataques contra Israel e espera forte resposta do Irão

O Hezbollah reivindicou esta sexta-feira quatro ataques contra alvos militares israelitas como parte da rotina de fogo cruzado no norte de Israel, enquanto se espera uma resposta iraniana de peso ao recente assassínio de Fuad Shukr, comandante do movimento.

Até ao momento, o grupo xiita libanês anunciou, numa série de comunicados, um ataque de artilharia contra um grupo de soldados no norte do Estado judaico, um disparo de um foguete contra um posto militar e mais disparos de artilharia contra uma segunda posição militar.

A unidade de defesa aérea do país reivindicou ter disparado mísseis contra caças israelitas que sobrevoavam o sul do Líbano, "obrigando-os a recuar e a retirar-se para além das fronteiras libanesas com a Palestina ocupada".

A formação xiita não tinha reivindicado a responsabilidade por qualquer ação desde o bombardeamento de terça-feira à noite, que matou o seu principal comandante nos arredores de Beirute, até ao final de quinta-feira, quando respondeu à morte de quatro civis sírios em Chama, no sul do Líbano.

Todas estas ações são consideradas parte da dinâmica de rotina em curso nas zonas fronteiriças desde o início do fogo cruzado com Israel, a 08 de outubro de 2023, um dia depois do eclodir da guerra de Gaza.

No entanto, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou, num discurso proferido quinta-feira, que iria responder energicamente ao bombardeamento que matou Shukr, um conselheiro militar iraniano e cinco civis nos arredores de Beirute, ferindo cerca de 80 outras pessoas.

O Médio Oriente está em alerta máximo à espera de uma resposta, sobretudo a prometida pelo Irão após o assassínio do chefe político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, na madrugada de quarta-feira em Teerão. 

Ainda quinta-feira, o Hezbollah anunciou ter lançado dezenas de foguetes do tipo 'Katyusha' contra o norte de Israel, em resposta ao ataque israelita contra a localidade de Chama.

O Exército israelita confirmou que numerosos projéteis atravessaram o território israelita vindos do Líbano, acrescentando que intercetou alguns deles.

“O restante caiu em áreas abertas”, referiu ainda.

A violência na fronteira entre o Hezbollah e Israel começou logo após o início da guerra em Gaza, desencadeada por um ataque do Hamas palestiniano em solo israelita, que causou pelo menos 542 mortos, a maioria combatentes, mas também 114 civis, segundo uma contagem da AFP.

Pelo menos 22 soldados e 25 civis foram mortos do lado israelita, incluindo 12 jovens, num ataque com foguetes nos Montes Golã, segundo dados do Exército.

Também esta sexta-feira, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, denunciou a "perigosa" escalada israelita e reiterou que o Líbano não quer um conflito.

"Estamos a enfrentar uma escalada israelita sistemática e perigosa (...). Por isso, reafirmamos o direito de defender a nossa terra, soberania e dignidade por todos os meios possíveis", disse Mikati num discurso por ocasião do Dia do Exército.

Mikati criticou que "nenhum sinal" aponte para um fim da "arrogância israelita", mas insistiu que o país não está interessado num conflito aberto com o Estado judaico.

"Nós optamos por uma paz e estabilidade duradouras que garantam a devolução das zonas ocupadas do nosso querido sul", sentenciou o dirigente libanês em referência a territórios libaneses ocupados por Israel na última incursão contra o Hezbollah, que tem o seu refúgio no país.

2024-08-02
15:41

Hezbollah reivindica ataque a alvo militar israelita

O partido político e grupo paramilitar libanês reivindicou no Telegram a autoria de um ataque com mísseis a uma posição do exército israelita em al-Marj, de acordo com a Al Jazeera.

Na quinta-feira, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, anunciou uma resposta militar ao ataque a Beirute que aconteceu esta terça-feira e que culminou na morte de Fouad Shukr, uma alta patente militar do partido.

2024-08-02
15:41

Forças de Defesa de Israel atacam prédio do Hezbollah

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) confirma o ataque a um prédio do Hezbollah, no sul do Líbano, a três quilómetros da Galileia.

O ataque foi realizado após dois suspeitos terem sido localizados perto do local onde foram efetuados lançamentos, esta sexta-feira, para Ramim Ridge.

2024-08-02
12:14

Companhia aérea polaca cancela oito voos para o Líbano e Israel

A LOT Polish Airlines cancelou oito voos para o Líbano e Israel por questões de segurança, informou esta sexta-feira a agência de notícia PAP, citando um porta-voz da transportadora aérea.

Nos últimos dias, foram várias as companhias aéreas a cancelar ligações que sobrevoavam a região do Líbano e Israel.