Folha de S. Paulo


Com patroc�nio a sele��es, Nike deixa sua marca na Copa do Mundo

Quando o juiz ingl�s Howard Webb apitou o fim de jogo entre Holanda e Espanha no dia 11 de julho de 2010, na final da Copa da �frica do Sul, as aten��es se voltaram para o Brasil.

O t�rmino da partida marcou tamb�m o in�cio da prepara��o da Nike, maior empresa de materiais esportivos do mundo. Ela patrocinava a anfitri� sele��o brasileira, mas sua maior concorrente, a Adidas, era a parceira oficial do evento.

Os investimentos feitos no Brasil (seu terceiro maior mercado, depois de EUA e China), deram resultado.

A Nike fatura US$ 1 bilh�o por ano no pa�s (cerca de R$ 2,50 bilh�es) e, pela terceira vez, foi a mais lembrada na categoria Copa do Mundo. Nesta edi��o, melhorou sua performance: alcan�ou 16% das men��es. No ano passado eram 14% e, na estreia em 2012, 13%.

Citadas, Coca-Cola tem 12% e Adidas, 9%.

Alexandre Alfredo, diretor de comunica��o da Nike do Brasil, diz que, para diminuir a desvantagem para a patrocinadora oficial da Copa, a estrat�gia foi firmar parcerias -a Nike patrocinou dez sele��es e mais de 50% dos jogadores em campo, dentre eles, Neymar e Cristiano Ronaldo.

Arte

Consultor de marketing e gest�o esportiva, Amir Somoggi afirma que essa escolha de atletas pela marca � uma ferramenta eficaz.

Em quatro anos, a Nike duplicou suas lojas no pa�s, de 28 para 60, e triplicou os funcion�rios, de 500 para 1.500. A amplia��o foi fortalecida em 2010 pela loja virtual e pela primeira loja da marca no mundo (no Rio) exclusiva para o futebol.

O executivo da Nike acredita que a parceria com a sele��o brasileira, iniciada em 1996, foi "fundamental na constru��o da lembran�a da marca na Copa" e a derrota por 7 a 1 para a Alemanha n�o interferiu na imagem da marca.

"Num primeiro momento isso nos deixou tristes, mas, se depender da gente, a parceria com a sele��o n�o ter� fim", disse o diretor.

Para Clarisse Setyon, do n�cleo de marketing esportivo da ESPM, "a Nike � uma marca que n�o d� solu�os". Segundo ela, o seu marketing agressivo � capaz de "transformar um acess�rio em objeto de desejo" como fez com as chuteiras coloridas e de cano longo.

VEJA V�DEO DA CAMPANHA OUSE SER BRASILEIRO, DA NIKE

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