Folha de S. Paulo


PF protegeu ex-marido de Dilma ap�s suposta amea�a de sequestro pelo PCC

O ex-marido da presidente Dilma Rousseff, o advogado Carlos Ara�jo, recebeu no in�cio do m�s prote��o policial ap�s um relat�rio de intelig�ncia apontar que um preso informara a inten��o do PCC (Primeiro Comando da Capital) de sequestr�-lo.

Segundo alerta do Depen (Departamento Penitenci�rio Nacional) � Pol�cia Federal, um iraniano preso na penitenci�ria de Mossor�, no Rio Grande do Norte, teria comentado com agentes penitenci�rios ter ouvido de outros detentos sobre o plano de sequestro.

A PF monitorou o advogado por sete dias, na primeira semana de maio.

Ap�s investiga��es, por�m, os policiais conclu�ram que a informa��o n�o era procedente. Ex-marido e amigo pr�ximo de Dilma, Ara�jo vive em Porto Alegre (RS).

Segundo a Folha apurou, o presidi�rio, apontado como Farhad Marvizi no documento, disse ter ficado sabendo do caso quando cumpria pena no Paran�, antes de ser deslocado para o Rio Grande do Norte.

Isadora Brant - 28.mai.12/Folhapress
O ex-marido da presidente Dilma Rousseff, Carlos Ara�jo
O ex-marido da presidente Dilma Rousseff, Carlos Ara�jo

Diante da informa��o, o Depen, ent�o, encaminhou comunicado ao Minist�rio da Justi�a, que determinou esquema de seguran�a por parte da Pol�cia Federal para proteger a integridade do ex-marido da presidente, pai de Paula, �nica filha do ex-casal.

Ap�s levantamentos para checar a informa��o, foi constatado que a suposta den�ncia era improcedente, sendo suspenso o esquema de seguran�a. A pol�cia suspeita que Marvizi tinha por objetivo negociar sua deporta��o. Ele dizia possuir novas informa��es, mas nunca as apresentou, tampouco conseguiu o benef�cio de retornar a seu pa�s.

Ao saber do conte�do do relat�rio pelo ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, a presidente Dilma Rousseff ficou preocupada e determinou prote��o imediata ao ex-marido.

"A partir de uma relat�rio de intelig�ncia, eu determinei que fosse realizada a seguran�a do senhor Carlos Ara�jo dentro dos padr�es normais de seguran�a para casos assim. Antes disso, eu pr�prio liguei e disse que, na nossa avalia��o, por cautela, seria recomend�vel que fosse feita a seguran�a pelo per�odo necess�rio. Depois disso, a presidente da Rep�blica foi informada do assunto", afirmou � Folha o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo.

Segundo a Folha apurou, a petista ficou muito nervosa ao saber do risco de sequestro.

A investiga��o interna mostrou que o iraniano � conhecido pelos agentes penitenci�rios de tentar plantar informa��es e prometer mais detalhes em troca de sua deporta��o.

A Folha tentou sem sucesso contato telef�nico com Ara�jo por duas vezes.


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