Folha de S. Paulo


Rastreabilidade dever� coibir contrabando, diz Interfarma

O presidente-executivo da Interfarma (Associa��o da Ind�stria Farmac�utica de Pesquisa), Antonio Britto, acredita que a aplica��o do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos –a lei da rastreabilidade– � a solu��o para coibir a circula��o de medicamentos ilegais no pa�s. A lei permitir� monitorar a trajet�ria dos medicamentos desde a sa�da da f�brica at� a chegada �s farm�cias.

Britto participou do segundo dia do "F�rum o Contrabando do Brasil" que � promovido pela Folha nesta quinta-feira (19), ao lado do presidente da Souza Cruz, Andrea Martini, do presidente da Estrela, Carlos Tilkian, e do presidente da Abba (Associa��o Brasileira de Importadores e Exportadores de Alimentos e Bebidas), Adilson Carvalhal Jr..

"No caso dos medicamentos a solu��o est� dada: chama-se lei da rastreabilidade. Temos que fazer com que ela seja implantada. Se isso acontecer vamos identificar o que � ou n�o � verdadeiro", disse Britto.

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J� o presidente da Estrela, Carlos Tilkian, ressaltou que mercadoria ilegal, al�m de n�o pagar tributo, pode ser nociva ao consumidor.

"Tentamos conscientizar a popula��o sobre os risco que nossos filhos correm ao consumirem produtos ilegais", disse

LEI DA RASTREABILIDADE

Chamado de "RG dos rem�dios", o modelo consiste na impress�o de um c�digo bidimensional similar ao de barras, mas com mais informa��es nas embalagens.

Vinculado ao c�digo est� um n�mero que identifica cada caixa, gerado por quem det�m o registro desse n�mero junto � Anvisa –a fabricante ou importadora.

A rastreabilidade foi institu�da por lei em 2009. Em 2011, ap�s press�o da ind�stria farmac�utica, a Anvisa suspendeu a proposta anterior, que previa o uso de selo da Casa da Moeda e foi criticada por encarecer o produto final. Estima-se que 4 bilh�es de embalagens circulem no pa�s por ano.


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