Folha de S. Paulo


Cresce apreens�o de roupas pela Receita Federal em 2014

As apreens�es de roupas contrabandeadas para o Brasil cresceram 65% em 2014, somando R$ 94,3 milh�es, segundo balan�o divulgado nesta sexta-feira (13) pela Receita Federal.

O avan�o foi muito superior ao das apreens�es totais nas fronteiras, portos, aeroportos, estradas e centros de distribui��o, cujo valor cresceu 7% em rela��o a 2013, chegando a R$ 1,8 bilh�o.

Segundo o subsecret�rio de Aduana e Rela��es Internacionais da Receita, Ernani Checcucci, a disparada nas apreens�es de itens de vestu�rio reflete tanto o aumento da demanda por esses produtos no Brasil como a maior oferta em outros pa�ses.

Conforme o Banco Central, os gastos de brasileiros no exterior bateram novo recorde em 2014, apesar da alta do d�lar, alcan�ando US$ 25,6 bilh�es. Em 2013, foram US$ 24,9 bilh�es.

Mas para a Receita, o crescimento das apreens�es tamb�m � resultado de uma a��o mais precisa na gest�o de risco do �rg�o, que conta com mais informa��es e tecnologia para cruzar dados e identificar potenciais focos de irregularidade.

O contrabando de eletroeletr�nicos detectado pela Receita tamb�m se destacou –o valor cresceu quase 28%, passando para R$ 151,8 milh�es.

A vedete das apreens�es da Receita continua sendo o cigarro. Em 2014, foram R$ 515,3 milh�es da mercadoria irregular barrados.

De acordo com Checcucci, frear o contrabando de cigarros � um desafio, pois o produto tem uma grande fluidez, sendo distribu�do e consumido muito rapidamente.

AEROPORTOS

Nos aeroportos, a Receita identificou R$ 250,1 milh�es em mercadorias de viajantes que chegavam do exterior tentando n�o declar�-las.

Essa fiscaliza��o foi feita por meio do controle eletr�nico de bens, sistema que est� em vigor desde agosto de 2013. Por ele, o viajante faz a declara��o espont�nea online das compras no exterior.

Segundo a Receita, os turistas residentes no Brasil declararam R$ 2,5 bilh�es em bens por meio desse sistema.

As remessas postais cresceram 3,7% em 2014 em compara��o com 2013. Foram R$ 21,6 bilh�es de encomendas, cartas, pacotes e documentos entrando no pa�s por meio do sistema regular de correio.

A Receita n�o especificou volumes, mas parte do total importado se deve ao com�rcio eletr�nico e �s compras vindas da China.


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