Folha de S. Paulo


Corinthians empata com Chape em casa e perde zagueiro por les�o

O Corinthians se acostumou � efici�ncia. A jogar fechado, sair em velocidade e ser preciso nas poucas chances de gol criadas. Geralmente, d� certo. Neste s�bado (13), n�o deu. A equipe saiu na frente, mas cedeu o empate em 1 a 1 para a Chapecoense, no Itaquer�o, pela primeira rodada do Brasileiro.

Fabio Carille tamb�m recebeu uma m� not�cia. Titular da zaga, Pablo saiu no fim do primeiro tempo com les�o na coxa direita. � o segundo problema muscular do time na semana. Diante da Universidad de Chile, na �ltima quarta (10), pela Copa Sul-Americana, o lateral L�o Pr�ncipe sofreu uma contus�o na coxa esquerda. Deve ficar de quatro a seis semanas afastado.

O zagueiro � d�vida para o pr�ximo domingo (21), contra o Vit�ria, em Salvador, pela segunda rodada.

No primeiro tempo, o Corinthians criou apenas uma boa chance para marcar. Foi o suficiente. J� recebeu passe de Rodriguinho na �rea e fez um gol t�pico de centroavante, uma fun��o cada vez mais rara no futebol. Girou sobre a marca��o e tocou na sa�da do goleiro. Com oito gols, ele � o principal artilheiro do time na temporada, ao lado de Rodriguinho.

Eduardo Anizelli/Folhapress
Rodriguinho divide a bola com a defesa da Chapecoense em Itaquera
Rodriguinho divide a bola com a defesa da Chapecoense em Itaquera

Al�m da finaliza��o, chamou a aten��o a bra�adeira preta que o atacante usava. Era um protesto organizado pela Fenapaf (Federa��o Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol) contra a reforma trabalhista proposta pelo governo federal. Jogadores da Chapecoense tamb�m usaram a faixa. A mesma cena foi vista na partida entre Atl�tico-MG e Flamengo, que abriu o Campeonato Brasileiro, e na rodada da S�rie B.

Segundo a entidade, as mudan�as provocar�o mudan�as na Lei Pel� e afetar�o cerca de 30 mil profissionais do futebol. As reclama��es s�o quanto � mudan�a na estrutura do direito de arena, parcelamento do per�odo de f�rias, o repouso semanal remunerado em dois per�odos de 12 horas, fim do recesso coletivo do calend�rio e redu��o no que a Federa��o considera uma "seguran�a contratual".

A Chapecoense atuou de forma consciente. Pela direita, Rossi levou vantagem sobre a marca��o e causou problemas. Andrei Girotto controlou o meio-campo. Os visitantes criaram mais chances para marcar. Mas n�o tinham o mesmo que o Corinthians: um atacante com presen�a de �rea para definir as jogadas. O empate saiu quase a f�rceps. No in�cio do segundo tempo, ap�s cabe�ada de Arthur no travess�o, Wellington Paulista completou para o gol.

Na estreia no Campeonato Brasileiro, o Corinthians sentiu pela falta de boas op��es no banco de reservas. Nos 15 minutos finais, Carille colocou em campo Kazim para atuar ao lado de J�. Este saiu mais da �rea para buscar a bola e tentar acionar o atacante ingl�s naturalizado turco. A mudan�a deu espa�os para a Chapecoense, que preferiu cadenciar o jogo em vez de se lan�ar ao ataque em busca da vit�ria. A equipe saiu reclamando da atua��o do �rbitro Elmo Resende, que n�o marcou p�nalti em jogada que a bola desviou no bra�o do volante Gabriel dentro da �rea.

Vagner Mancini conseguiu no in�cio do Brasileiro dar unidade a um elenco montado no in�cio do ano, ap�s o acidente que matou 19 jogadores que viajavam a Medell�n, Col�mbia, para a final da Copa Sul-Americana. O clube conquistou na semana passada o t�tulo catarinense com jogadores que tiveram passagens por grandes clubes do pa�s, como Wellington Paulista, Andrei Girotto, Apodi e Victor Ramos.

O Corinthians tenta viabilizar a contrata��o do meia-atacante Clayton, vice-campe�o paulista deste ano com a Ponte Preta. Se assinar contrato nesta semana, ele pode ficar � disposi��o de Carille para estrear contra o Vit�ria.


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