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Um país permite o consumo de 16 espécies de insetos

Os insetos aprovados incluem gafanhotos, bichos-da-seda e abelhas. O governo quer atender a 30% das necessidades nutricionais do país localmente até 2030.
Imagem ilustrativaGettyimages.ru / Samuel He

A Agência de Alimentos de Singapura deu sinal verde para que os residentes do país comam insetos. De acordo com a declaração do órgão regulador, emitida em 8 de julho de 2024, é permitida a importação para o país de 16 espécies de insetos mortos e produtos alimentícios feitos com eles.

A lista inclui espécies que não são de interesse regulatório, como grilos domésticos ("Acheta domesticus"), gafanhotos migratórios africanos ("Locusta migratoria migratorioides"), bichos-da-seda ("Bombyx mori") e abelhas ("Apis mellifera").

Os insetos mencionados na lista agora podem ser usados como matéria-prima para a indústria alimentícia e como ração para animais de fazenda.

A inclusão de insetos como alimento e ração aprovados é mais um passo nos esforços de Singapura para reduzir sua dependência da importação de alimentos. A cidade-estado quer atender a 30% de suas necessidades nutricionais localmente até 2030, informa a Bloomberg.

Atualmente, o pequeno e altamente urbanizado país asiático tem um setor agrícola praticamente insignificante, e precisa importar mais de 90% de seus alimentos.

O consumo de insetos já é aprovado em outros continentes, como a América do Norte e a União Europeia, e em alguns países próximos a Singapura, como a Tailândia, gafanhotos, cigarras e outros insetos são um lanche popular.